Saúde

Outubro Rosa: Bahia inicia mutirão com 40 mil mamografias na capital e interior

Outubro Rosa: Bahia inicia mutirão com 40 mil mamografias na capital e interior
Da Redação

Da Redação

02/10/2025 2:00pm

Fotos: Amanda Ercília / GOVBA

O Governo da Bahia deu início, nesta quarta-feira (1º), ao mutirão de 40 mil mamografias dentro da campanha Outubro Rosa. A abertura oficial aconteceu na Arena Fonte Nova, em Salvador, e marcou o lançamento do programa Rastreio de Câncer de Mama, voltado à intensificação do diagnóstico precoce da doença em todo o estado.

Na capital, nove carretas móveis percorrerão 14 bairros até o fim de outubro, com capacidade para realizar até 154 exames por dia em cada unidade. Os atendimentos acontecerão em localidades como Nazaré, Cabula, Pau da Lima, Bonfim, Caixa D’Água, São Cristóvão, Piatã, Ondina, Brotas, Cajazeiras, Itacaranha, Centro Administrativo da Bahia (CAB), São Tomé de Paripe e Caminho das Árvores.

No interior, o serviço será oferecido em 24 municípios, incluindo Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus, Barreiras, Juazeiro e Teixeira de Freitas. Nessas cidades, os exames serão realizados em Policlínicas Regionais, mediante agendamento nas Secretarias Municipais de Saúde. Em Salvador, a marcação pode ser feita pelo site BA.GOV.BR. O calendário completo está disponível no portal da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).

A secretária da Saúde, Roberta Santana, destacou a importância do rastreamento. “De 2023 para cá, quase meio milhão de mamografias foram realizadas em pactuação com os municípios. Somente em outubro, as carretas, equipadas com dois mamógrafos cada, vão realizar 33 mil exames na capital e sete mil no interior. A detecção precoce aumenta em até 90% as chances de cura, por isso intensificamos a ação este ano”, afirmou.

Estatísticas

O câncer de mama é a neoplasia mais incidente entre mulheres no Brasil. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que a Bahia registre 4.230 novos casos em 2025. Segundo dados da Sesab, até 18 de setembro de 2025 foram contabilizados 912 óbitos pela doença e 2.842 internações. Em anos anteriores, a média foi de 1.349 mortes e 5.259 internações (2024) e 1.224 óbitos e 4.013 internações (2023).