Animais de estimação passam a integrar a rotina de cuidado das famílias
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Aumento expressivo no consumo preocupa especialistas e levanta debate sobre fertilidade, hormônios e riscos a longo prazo
📷 Freepik
Com a chegada do verão, cresce também a busca por resultados rápidos na academia — e, com ela, o uso irregular de anabolizantes. Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apontam que a venda dessas substâncias no Brasil registrou um aumento de 670% em 2024, em comparação aos cinco anos anteriores. O número acende um alerta entre especialistas, especialmente porque grande parte dos usuários é formada por homens jovens, motivados pela estética e pela definição muscular imediata.
O que muitas vezes passa despercebido é o impacto silencioso dessas substâncias no organismo. Segundo o médico Fábio Vilela, especialista em reprodução humana, o uso de anabolizantes interfere diretamente na produção natural de testosterona. “O corpo entende que não precisa mais produzir o hormônio, o que pode levar à queda drástica na produção de espermatozoides. Em casos mais graves, o espermograma pode chegar a zero”, explica.
Estudos recentes reforçam a preocupação. Pesquisas indicam que mais da metade dos homens que interrompem o uso de esteroides continuam apresentando alterações severas na fertilidade mesmo após seis meses, e apenas uma parcela consegue recuperar completamente a produção espermática. Além das consequências reprodutivas, o consumo dessas substâncias está associado a riscos cardiovasculares relevantes, como infarto, trombose e insuficiência cardíaca.
Outro ponto de atenção é o uso indiscriminado da reposição hormonal. Embora necessária em situações específicas, quando feita sem acompanhamento médico pode agravar ainda mais o quadro. “A reposição de testosterona sem critério pode bloquear os estímulos naturais do corpo e comprometer a fertilidade. Cada caso precisa ser avaliado individualmente”, reforça o especialista.
A testosterona, principal hormônio sexual masculino, está ligada não apenas à libido e à função erétil, mas também à produção de espermatozoides. Ter níveis mais baixos não significa, necessariamente, infertilidade. O problema surge quando esse desequilíbrio é provocado artificialmente, seja por anabolizantes ou por terapias hormonais inadequadas.
Para manter a saúde hormonal em equilíbrio, especialistas destacam a importância de hábitos simples, porém fundamentais: alimentação equilibrada, sono de qualidade e prática regular de atividade física. “Saúde hormonal e reprodutiva caminham juntas. O cuidado deve ser preventivo, consciente e sempre orientado por um profissional”, conclui o médico.
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