OMS reconhece fim da transmissão do HIV de mãe para filho no Brasil
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Apenas de 5% a 10% dos diagnósticos estão ligados a fatores hereditários, enquanto hábitos saudáveis podem prevenir até 30% dos casos
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A Bahia deve registrar 4.230 novos casos de câncer de mama em 2025, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). No país, a estimativa é de 73.610 diagnósticos, consolidando a doença como o tipo mais incidente entre mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Especialistas da Oncoclínicas alertam que apenas de 5% a 10% dos casos têm origem hereditária, enquanto fatores ambientais e comportamentais, como tabagismo, obesidade, sedentarismo e consumo excessivo de álcool, são determinantes para a maior parte dos diagnósticos.
De acordo com a oncologista Geila Nuñez, a alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física podem evitar cerca de 30% dos casos de câncer. Além da prevenção, médicos reforçam a importância de exames de rotina como a mamografia anual e a ultrassonografia mamária. Quando identificado em fase inicial, o câncer de mama pode ter até 95% de chance de cura, como lembra a oncologista Daniela Barros.
Outro dado que chama atenção é que uma em cada três mulheres diagnosticadas no Brasil tem menos de 50 anos, segundo levantamento do Colégio Brasileiro de Radiologia. Para o oncologista Bruno Protásio, esse cenário reforça a necessidade de manter a recomendação de realizar a mamografia a partir dos 40 anos, mesmo sem histórico familiar.
Embora a presença de casos na família mereça atenção especial, especialistas destacam que o fator genético responde por uma pequena parcela dos diagnósticos. “Adotar hábitos saudáveis, manter o peso adequado, evitar alimentos ultraprocessados, não fumar e limitar o consumo de álcool e carnes vermelhas são medidas que reduzem de forma significativa os riscos da doença”, afirma o oncologista Rafael Batista.
A detecção precoce, combinada à prevenção por meio de escolhas de vida mais equilibradas, segue sendo a principal estratégia para salvar vidas. O diagnóstico antecipado amplia opções de tratamento, reduz complicações e fortalece as chances de cura, destacam os especialistas.
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