OMS reconhece fim da transmissão do HIV de mãe para filho no Brasil
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Bahia está entre os estados prioritários em ação do Ministério da Saúde que pretende vacinar 178 mil jovens ainda não imunizados
Foto divulgação
Outubro é o mês dedicado à conscientização sobre o HPV (Papilomavírus Humano), vírus sexualmente transmissível associado a diversos tipos de câncer especialmente o de colo do útero e que ainda enfrenta resistência e desinformação em parte da população. A campanha reforça a importância da vacinação, do diagnóstico precoce e da realização de exames preventivos, fundamentais para reduzir a incidência da doença.
Com o objetivo de ampliar a proteção de adolescentes e compensar lacunas de imunização desde 2014, o Ministério da Saúde lançou uma mobilização nacional voltada a jovens de 15 a 19 anos que ainda não receberam a vacina. Na Bahia, cidades como Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Camaçari, Juazeiro, Ilhéus e Vitória da Conquista estão entre as áreas prioritárias da campanha, que pretende alcançar cerca de 178 mil adolescentes.
Para a ginecologista Bianca Alcântara Varchavsky, a prevenção é a ferramenta mais eficaz no combate ao HPV. Segundo ela, o diagnóstico precoce e a vacinação são as grandes aliadas para evitar complicações. “Quando administrada antes da exposição ao vírus, a vacina protege de forma quase total contra os tipos mais associados ao câncer”, explica.
A vacina contra o HPV é segura, gratuita e está disponível pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, agora em dose única, o que amplia o acesso e simplifica o processo. Jovens de até 19 anos também podem se vacinar, graças à ampliação do público-alvo pelo Ministério da Saúde. Estudos internacionais comprovam a eficácia do imunizante, que tem reduzido significativamente os casos de câncer de colo do útero e de verrugas genitais em países onde a cobertura vacinal é alta.
A médica reforça ainda a importância da prevenção contínua. “O exame papanicolau é essencial para detectar alterações nas células do colo do útero antes que evoluam para quadros mais graves. É fundamental que as mulheres mantenham os exames em dia e que pais e mães garantam a imunização de seus filhos”, afirma Bianca.
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