Não é novidade que o exercício físico é essencial para a saúde física e mental de qualquer indivíduo. No caso de idosos, que estão há mais tempo e de forma mais severa isolados, a prática de atividades tem uma função ainda mais importante, que é a de ajudar na garantia da autonomia.
Com o passar dos anos, existe uma perda muscular natural, que pode trazer consequências sérias para a vida do idoso. Com limitação de movimentos, o indivíduo pode se ver totalmente dependente para se levantar, para tomar banho ou dar uma simples caminhada. Por conta disso, fica também mais vulnerável a acidentes domésticos.
“A fim de garantir que o aluno possa realizar atividades básicas do dia, o profissional de Educação Física vai preparar uma série de exercícios personalizada para ele, inclusive levando em consideração limitações, estilo de vida e necessidades diárias”, explica Tobias Pellegrini, Diretor Técnico da Well Prime Academia, na Pituba, que conta com profissionais preparados e estrutura de musculação e Pilates.
Durante o processo de envelhecimento, as taxas hormonais vão mudando, assim como a capacidade de absorver nutrientes, o que pode gerar fraqueza. Além de manter uma alimentação e hábitos saudáveis, para que, de fato, o idoso tenha autonomia, é preciso reforçar a rotina com a atividade física.
“Nesses casos, os exercícios são direcionados exatamente para o desempenho de todas as tarefas diárias, inclusive as mais simples, como levantar da cama, pegar ou guardar um objeto na estante, descer e subir uma escada”, destaca Tobias. Segundo ele, treinos que reproduzam o levantar e sentar sozinho, uso dos steps para simular a subida e descida de escadas, a marcha lateral e de costas e alongamentos são escolhas simples que estimulam essas habilidades. O objetivo, no final das contas, é desenvolver a independência do idoso, para que ele necessite menos cuidados, resgatando ou mantendo a função muscular.