Animais de assistência emocional transformam a vida de pessoas autistas
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No Dia Nacional do Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (26), especialistas fazem um alerta importante: a apneia obstrutiva do sono — distúrbio respiratório que provoca interrupções repetidas na respiração durante a noite — afeta cerca de 60% das pessoas com diabetes tipo 2 e pode comprometer seriamente o controle glicêmico e a qualidade de vida.
“É uma combinação perigosa. A apneia fragmenta o sono, aumenta a resistência à insulina e favorece inflamações crônicas, que agravam complicações do diabetes”, afirma o Dr. Geraldo Lorenzi Filho, diretor médico da Biologix, healthtech especializada em medicina do sono.
De acordo com estudo da Universidade da Beira Interior, em Portugal, o distúrbio está presente em seis a cada dez pacientes com diabetes tipo 2. O ronco alto, a sonolência diurna excessiva e a dificuldade de concentração são alguns dos sintomas que podem indicar a presença da apneia — muitas vezes negligenciada ou subdiagnosticada.
A privação do sono adequado, segundo Lorenzi Filho, interfere na produção de hormônios como o cortisol, que afeta diretamente o metabolismo da glicose. Além disso, o quadro favorece processos inflamatórios que aceleram complicações como doenças cardiovasculares, neuropatias e retinopatias.
O diagnóstico tradicional da apneia é feito por meio da polissonografia, exame realizado em clínicas especializadas. Mas novas tecnologias têm tornado esse processo mais acessível. Um exemplo é o exame domiciliar com sensor portátil oferecido pela Biologix, que já realiza cerca de 12 mil diagnósticos mensais no Brasil. “O exame monitora variações respiratórias, intensidade do ronco e outros sinais durante o sono, permitindo diagnóstico sem a necessidade de sair de casa”, explica o médico.
O tratamento da apneia tem impacto direto sobre o controle do diabetes. Perder peso, dormir de lado e utilizar dispositivos como placas mandibulares ou o CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) são algumas das medidas recomendadas.
Um estudo publicado no Revista Americana de Medicina Respiratória e de Cuidados Intensivos mostrou que o uso regular do CPAP reduz o risco de progressão do pré-diabetes para o diabetes tipo 2.
“Tratar distúrbios do sono é parte fundamental da estratégia para viver bem com diabetes. Muitos pacientes só percebem a gravidade da apneia quando começam a ter dificuldades mais sérias de controle glicêmico, mesmo com dieta e medicamentos em dia”, alerta Lorenzi Filho.
Especialistas recomendam que pessoas com diabetes fiquem atentas a sinais como ronco frequente, fadiga ao acordar e variações inexplicadas na glicemia. Ao menor sinal, é indicado procurar um médico e realizar uma avaliação específica para distúrbios do sono.
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