Altas temperaturas exigem cuidados redobrados para pessoas com doenças autoimunes

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Com a chegada do verão, os cuidados com a pele tornam-se ainda mais essenciais, especialmente para pessoas com doenças autoimunes. A alta exposição ao sol pode agravar sintomas e causar complicações, alerta a dermatologista Alice Magalhães, da Novaclin, integrante do Grupo CITA em Salvador. No caso de pacientes com lúpus, por exemplo, de 30% a 40% apresentam sensibilidade aumentada aos raios ultravioletas, tornando indispensável a proteção solar.

De acordo com a reumatologista Cláudia Costa, também da Novaclin, o lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, caracterizada por sintomas como dores, inchaço no corpo, fadiga, rigidez articular e erupções cutâneas. Embora não tenha cura, a condição pode ser controlada por meio de tratamento medicamentoso e mudanças de hábitos, incluindo a proteção contra a radiação solar. “O uso de protetor solar e medidas de fotoproteção são fundamentais para evitar a manifestação de sintomas cutâneos e outras complicações, como o câncer de pele”, explica.

A dermatologista destaca cuidados essenciais para quem tem doenças autoimunes:

•Evitar exposição solar nos horários de maior intensidade, entre 9h e 16h.

•Aplicar protetor solar a cada duas horas, mesmo em dias nublados.

•Usar acessórios de proteção, como chapéus, bonés, óculos de sol e roupas com fotoproteção.

Além de proteger contra o lúpus, essas medidas ajudam a prevenir o câncer de pele, o tipo mais comum no Brasil.

O Grupo CITA é referência no cuidado de doenças raras e autoimunes, oferecendo atendimento integral e humanizado em unidades de Salvador e São Paulo. Com profissionais qualificados e infraestrutura certificada pela ONA, o grupo atua em áreas como imunoterapia, imunização e procedimentos ambulatoriais. Entre suas clínicas estão a Novaclin, IBIS e CliaGEN, na capital baiana, e a EV CITI e Quíron Reumatologia, em São Paulo.