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Pesquisadora do SENAI CIMATEC é eleita para a Academia Mundial de Ciências

Milena Soares está entre os dez brasileiros selecionados para integrar a TWAS, que reúne pesquisadores de mais de 100 países

Pesquisadora do SENAI CIMATEC é eleita para a Academia Mundial de Ciências
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

21/11/2024 1:19pm

A bióloga e professora titular do Instituto Tecnológico em Saúde do SENAI CIMATEC, Milena Soares, foi eleita membro da Academia Mundial de Ciências para o Avanço da Ciência nos Países em Desenvolvimento (TWAS, na sigla em inglês), na área de Ciências Médicas e da Saúde. A posse ocorrerá durante a próxima Conferência Geral da TWAS, marcando sua inclusão no seleto grupo de cientistas de renome global.

“É uma honra fazer parte de uma academia que reúne pesquisadores dedicados a estudos voltados para os países em desenvolvimento. Minha eleição reflete o reconhecimento da comunidade científica pelo trabalho que desenvolvo como pesquisadora e formadora de jovens cientistas”, afirmou Soares.

De acordo com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o grupo de eleitos para 2025 é o maior da história da TWAS, somando 74 novos membros, dos quais dez são brasileiros. Entre os selecionados, 24 são mulheres, representando 32,4% do total. Com a nova composição, a Academia passará a contar com 1.444 membros a partir de janeiro de 2025.

Reconhecida como uma das 100 mil cientistas mais influentes do mundo, Milena Soares coordena pesquisas no CIMATEC Saúde, com foco em terapias avançadas, incluindo terapia celular e gênica, imunologia e farmacologia. Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com doutorado em Biofísica pela mesma instituição, Soares também realizou parte de sua formação na Harvard University (EUA). Ela é membro da Academia de Ciências da Bahia, da ABC e pesquisadora titular do Instituto Gonçalo Moniz, Fiocruz Bahia.

Fundada em 1983 sob a liderança do físico paquistanês e ganhador do Nobel Abdus Salam, a TWAS promove o avanço da ciência em países em desenvolvimento. Com mais de 100 nações representadas, a organização reconhece cientistas que contribuíram significativamente para a pesquisa e o progresso em contextos de desigualdade.

A escolha dos novos membros da TWAS é criteriosa: os candidatos precisam ser indicados por membros da própria Academia e ter seus currículos e cartas de recomendação avaliados. Apenas pesquisadores com contribuições marcantes para a ciência são nomeados como TWAS Fellows.