Phygital evolui a conexão entre organizações e pacientes
Você já ouviu falar em Phygital? Se não, o termo refere-se à crescente fusão dos ambientes físico e digital, impulsionada pelo avanço tecnológico. Esta integraç...
A famosa frase de Shakespeare, em Hamlet, “Ser ou não ser, eis a questão”, talvez seja uma das mais icônicas da literatura mundial e traz uma reflexão filosófica provocativa sobre o ser humano e as suas escolhas, em um clássico dilema existencial do que fazer.
Atualmente, vemos esse dilema filosófico sendo vivido por pessoas e empresas em relação à sustentabilidade – ser ou não ser sustentável? –, muitos se satisfazendo por reciclar o lixo e outros alegando que o desenvolvimento econômico é incompatível com muitas práticas sustentáveis. Recentemente, vi no Twitter uma foto antiga de um caçador norte-americano em cima de uma inimaginável pilha de ossos de bisão, animal que habitava do Alasca ao Golfo do México. A foto é de 1892 e está arquivada na Biblioteca Pública de Detroit. Estima-se que no século 19 caçadores norte-americanos tenham matado mais de 50 milhões de bisões, principalmente como estratégia de eliminação de índios norte-americanos, já que essa seria a sua principal fonte de alimentação.
Diante dessa foto, o renomado biologista norte-americano Victor Scheffer declarou: “Apesar de a natureza precisar de milhares ou milhões de anos para criar uma nova espécie, o homem precisa somente de algumas dúzias de anos para destruir uma”. Segundo Yuval Harari, em seu livro “Sapiens”, a Revolução Industrial libertou a humanidade de sua dependência do ecossistema à sua volta, dando ao homem o poder de derrubar florestas, represar rios, construir ferrovias e moldar a natureza conforme a sua necessidade. Esse apetite por geração de riqueza vem sendo impulsionado por um planeta cada vez mais populoso e com imensas expectativas.
Para se ter uma ideia, em 100 anos, passamos de 1,6 bilhão para 7,8 bilhões de pessoas, ou seja, quase quintuplicamos a nossa população. E continuamos aumentando esse número... Por mais que estejamos vendo a contribuição da tecnologia para o avanço da humanidade, nem sempre se consegue mitigar os impactos causados por um mundo tão populoso, consumista e ansioso por padrões de qualidade de vida de rede social. Reflexos desses impactos estão em todas as partes e convivemos com isso, mesmo que inconscientemente. Incomodamo-nos quando vamos a locais turísticos sobrecarregados e sujos; ficamos saudosos com perdas culturais; ou lamentamos o desenvolvimento econômico pouco inclusivo, que joga na mazela segmentos da sociedade. Portanto, falar em desenvolvimento sustentável não se resume aos aspectos ambientais, mas, sim, em desenvolver de forma equilibrada os aspectos econômicos, sociais e ambientais, mais conhecidos mundialmente como Triple Bottom Line.
Nessa ânsia por mudanças estruturais, um importante turning point ocorreu no início de 2020, quando Larry Fink, CEO da BlackRock, maior gestora de fundos de investimento do mundo, declarou em sua carta anual que priorizaria a sustentabilidade em suas estratégias de investimento, passando a avaliar os índices de sustentabilidade (ESG) nas escolhas de seus ativos. “A consciência está mudando muito rapidamente, e acredito que estamos à beira de uma mudança estrutural nas finanças”, afirma Fink.
Esse pequeno movimento criou um imenso valor econômico para a sustentabilidade, algo fundamental na sociedade capitalista em que vivemos. Os severos impactos da pandemia escancararam a vulnerabilidade humana perante as alterações da natureza, impulsionando o tema, elevando a noção de risco e cobrando de todos nós profundas reflexões, mas, aos poucos, a vida está sendo retomada e não foi desta vez que testemunhamos o apocalipse.
Dados do Relatório de Risco Global 2021, do Fórum Econômico Mundial, atestam que mais do que nunca vamos precisar de coesão social e cooperação global para resolver grandes riscos mundiais, como doenças infecciosas e riscos ambientais. Não há sustentabilidade sem cooperação. Portanto, ser ou não ser sustentável não é mais uma questão, nem mesmo uma opção, superemos o dilema shakespeariano! Hoje é a trajetória do futuro impulsionada por dois motores: inovação e sustentabilidade
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