Phygital evolui a conexão entre organizações e pacientes
Você já ouviu falar em Phygital? Se não, o termo refere-se à crescente fusão dos ambientes físico e digital, impulsionada pelo avanço tecnológico. Esta integraç...
Para consultores e palestrantes não há nada de extraordinário num convite para proferir uma palestra; afinal, tal atividade faz parte das suas atribuições e, dentre outros benefícios, proporciona uma grande satisfação pelo reconhecimento público que possibilita, elemento importante na carreira de tais profissionais.
Se a palestra é um daqueles eventos empresariais de final de ano, voltados para colaboradores e/ou clientes, logo pensamos numa mensagem que fale do que fizemos, do que pretendemos fazer, de agradecimentos por vitórias e de convocações para participação na construção de um fantástico amanhã.
Até aqui, como se diz popularmente, "está tudo dentro dos conformes" e aceitar o convite é uma questão de disponibilidade na agenda.
A coisa começa a ficar difícil e surpreende quando o convite é feito para que o palestrante trabalhe com "cortes", "massagens", "alongamentos", "lavagens", "pinturas", "retoques" etc.. Aí "o bicho pega".
Pois foi exatamente o que aconteceu.
Chamado por uma empresária para uma palestra no final do ano ouvi delas: "...durante todo esse tempo temos nos dedicado a agradável tarefa de cuidar da beleza de seres humanos, uma beleza natural intrínseca, própria de cada pessoa que nos procura. Pela natureza do nosso trabalho aprendemos a enxergar o ser humano como um todo e a descobrir o belo nos detalhes e no seu interior. Sabemos que ressaltando formas e detalhes contribuímos para despertar conteúdos e fazer crescer egos adormecidos ou mascarados. Consciente do que fazemos queremos ir além para agradecer a aqueles que nos possibilitaram e possibilitam o sucesso, nossos clientes e nossos empregados. Queremos contratar você para trabalhar conosco nesse final de ano, massageando, lavando, arrumando etc.".
Sem saber como fazer o que me pediram, fechamos negócio
Escolhemos a palestra "Falando de Sonhos" para falar sobre futuro, sobre a mágica do amanhã e incluímos a vivência "O Cuidado Bumerangue" para demonstrar o quanto é importante o presente, o cuidar bem de si para poder cuidar bem dos outros.
Com essa experiência ratifico a crença de que sempre é possível fazer algo mais quando se quer ser melhor, agregar novos valores a produtos e serviços, transformar relações cliente-fornecedor, tanto externos ou internos, conquistar resultados além do previsto.
Seja qual for o papel desempenhado por qualquer ser humano, acredito que os limites para a eficácia, para a melhoria a cada nova oportunidade, se comportem tal qual nos esportes, onde os recordes evoluem permanentemente como se não existisse um fim. Se assim considerarmos, sempre estaremos dispostos a buscar e experimentar alternativas para ultrapassar limites, na certeza de que sempre será possível uma nova marca, um novo recorde.
Com os cenários mudando rapidamente precisamos arranjar tempo para pensar, para descobrir e decidir o que fazer a fim de nos conduzirmos ou permanecermos "na crista da onda"; precisamos fazer algo novo e diferente para surpreender e encantar os clientes, de tal forma que fidelidade passe a ser uma chance, a única possibilidade, não uma opção.
Podemos começar pondo em prática o discurso, cada vez mais presente nas organizações, de que o ser humano é o diferencial competitivo e podemos fazer isto passando a olhar clientes e colaboradores, verdadeiramente como gente, pessoas inteiras e imprevisíveis, jamais como unidades de negócio. Se assim fizermos sempre será possível fazer algo mais; afinal, o amar e o se dar é inesgotável.
Valeu a pena o convite; ratificou algumas de minhas crenças, despertou outras e, o mais importante, acabei descobrindo uma nova opção de trabalho: montar um Salão de Beleza Interior; um local onde se cuide da alma das pessoas; um local onde se possa massagear egos, retocar aparências, pintar otimismos, revitalizar esperanças, alongar planos e visões e outros serviços mais em beneficio do próximo.
Quem sabe podemos até fazer uma chapinha nos relacionamentos para alisar arestas e reconstruir amizades? Ou até fazer um "mega hair" nos instantes vividos para alongar momentos de felicidade? Sei lá; é tanta coisa que nem sei por onde começar; só sei que saio dessa satisfeito por ter descoberto que ainda tem muito o que fazer pelas pessoas e para construir um mundo melhor e que posso contribuir.
Enquanto isso, até que eu abra esse novo salão, sugiro que telefonem imediatamente para marcar horário, pois a fila será grande.
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