Os pilares da vida urbana no pós-pandemia
Na indústria das smart cities, conceito urbano que tem sido utilizado com frequência nos últimos anos para diretrizes urbanas focadas em sustentabilidade e func...
Por: Nelson Pestana
Muito tem sido dito sobre os aspectos negativos derivados deste que é, sem dúvidas, o maior desafio enfrentado por nossa geração. As vidas perdidas ao redor do mundo, as economias afetadas, a nossa crise de liderança, tanto na esfera política quanto científica, constituem-se apenas em algumas dimensões do problema com as quais países, empresas, famílias e indivíduos vêm sendo confrontados.
O medo e a incerteza lançaram luzes claras sobre nossas limitações humanas, trazendo à tona nossa incapacidade de controlar as variáveis e nossa vulnerabilidade diante daquilo que nos escapa pelos dedos: nosso tempo, nossa saúde e, enfim, nossa impermanência. E é aqui, exatamente neste ponto, que se pode extrair um precioso ponto de inflexão sobre o impacto que a gestão pode produzir sobre as organizações e sobre os indivíduos.
Tempo, saúde e impermanência se impõem como balizadores inafastáveis de nossas escalas de prioridade neste novo cenário que se apresenta. Esta circunstância atípica colocou governantes e gestores conectados com as necessidades urgentes de seus povos e cadeias produtivas. As tendências deixaram o seu lugar de latência e assumiram velocidade, ritmo e impactos disruptivos. O imperativo do presente acelerou o futuro e fez da inovação rotina de ação cotidiana.
"Esta é uma grande oportunidade para olharmos para dentro e buscarmos nosso cuidado e o cuidado a quem amamos. É o momento para curarmos nossos espíritos e relações, tão maltratados pela irracionalidade e por polarizações"
(Nelson Pestana)
As empresas deixaram seus planos de longo prazo e suas visões prospectivas de futuro de lado e concentram-se em cumprir suas missões e propósitos. O planejamento virou engajamento e a sobrevivência, a única saída. Alguns ficaram ao longo do caminho, é verdade. Mas nossa geração de gestores está tendo uma chance ímpar de amadurecer e, finalmente, fazer o que precisa ser feito.
Nesse sentido, começando um ano novo, é inevitável voltar a olhar para o que nos espera nos próximos capítulos. Mas, desta vez, o faremos de um jeito novo, mais conectado com o aqui e agora. O futuro próximo ainda será navegar neste mar de incertezas, mas, agora, mais experientes e esperançosos.
A COVID-19 nos colocou diante da doença e nos ensinou a importância de cuidarmos e priorizarmos nossa saúde física, mental e social. Esta é uma grande oportunidade para olharmos para dentro e buscarmos nosso cuidado e o cuidado a quem amamos. É o momento para curarmos nossos espíritos e relações, tão maltratados pela irracionalidade e por polarizações.
Por fim, termos consciência de nossa impermanência é, sem sombra de dúvidas, a maior dádiva e a maior oportunidade que o novo ciclo nos concede. Uma nova chance de estarmos conectados com o presente, vivendo e saboreando cada respiração, cada abraço e cada novo dia como únicos instantes de vida plena.
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