Phygital evolui a conexão entre organizações e pacientes
Você já ouviu falar em Phygital? Se não, o termo refere-se à crescente fusão dos ambientes físico e digital, impulsionada pelo avanço tecnológico. Esta integraç...
Por: Ana Carolina Monteiro
O ano era 1968. E começou com o Papa Paulo VI prevendo paz. Como a história registra, ele não poderia estar mais equivocado. A juventude queria revolução. E o mundo entrou em ebulição imediatamente. Nasci em fevereiro. Sabe-se lá que influência esse ambiente pode ter sobre um bebê... o fato é: o conceito de transformação radical (revolução) cresceu comigo. Mas, por natureza, a minha bandeira é a da paz, e a revolução que fala alto à minha alma é a revolução individual, como a forma mais eficiente de alcançar uma sociedade realmente humana e próspera. “Se você quer mudar o mundo, comece por você mesmo”. O conselho é antigo e nada fácil de seguir. Porque a pergunta mais difícil que se pode fazer a alguém é: “Quem é você?”. E só dá para mudar o que conhecemos.
Antes de tudo, é preciso entender quem você não é. Será que nascemos estranhos a nós mesmos e vamos nos conhecendo com o tempo? Ou, ao contrário, com o tempo vamos esquecendo quem somos? A resposta está em outra pandemia cujos sintomas da enfermidade são a perda de brilho nos olhos, a ansiedade e, em sua forma mais severa, a depressão.
Vivemos uma longa pandemia de Normose. A doença do normal nos transforma em sonâmbulos pela vida afora, acreditando em hábitos e formas de viver considerados normais no consenso social. Ao contraí-la, você vai se esquecendo de quem é, e passa a acreditar que você é uma profissão, um título, um relacionamento, uma posição social, a opinião de terceiros sobre você. O apego a essa personagem faz ocupar o espaço da alma com coisas que não lhe servem, ao invés de liberar lugar para receber o novo e verdadeiro.
A experiência da pandemia da COVID-19 fez alguns acordarem, porque, de repente, o “normal” já não era mais o mesmo. Além de ficarem compulsoriamente em casa, as pessoas se viram tendo de ficar com elas próprias. Essa proximidade trouxe estranhamentos, dores e alegrias, como em todo processo de evolução.
"Estamos em um momento de esperança e transformação, porém não são necessárias tragédias para nos reaproximar da nossa verdade. Precisamos engendrar uma nova revolução. A Revolução do Amor"
(Ana Carolina Monteiro)
O amor é a mais importante energia humana, a força transformadora natural que move tudo e todos. A autoconscientização é característica do amor e liberta potenciais em nós.
As pessoas que mudam o mundo se questionam: “Quem sou eu?” ou “Qual a minha contribuição para a vida?”. Segundo o filósofo social Maik Hosang, o amor deve ser considerado como força inovadora social, cultural, econômica e o mais humano dentre todos os potenciais. A transformação radical, típica das revoluções, sob a bandeira do amor, conduz-nos além; rumo à transcendência. Seja revolucionário! Ame-se e ame.
A ideia parece simples, mas é de uma complexidade desafiadora. Como diz a máxima atribuída a Da Vinci: “A simplicidade é o último grau da sofisticação”. Nesse ponto nos perdemos de nós mesmos. Buscamos os caminhos mais fáceis – encaixar-se é mais confortável do que questionar-se.
Um aviso aos que querem aventurar-se nessa estrada: o amor não é algo a se ter. Se é amor. A resposta para a difícil pergunta “Quem é você?” começa a ser escrita a partir daqui. E eu, Ana Carolina, quem sou? Uma curiosa, que não foge da pergunta. Essa é a minha forma de demonstrar amor à vida. O resto sempre estará por ser descoberto.
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