Setur-BA abre licitação para concessão de marinas na Baía de Todos-os-Santos por 30 anos
Foto: Divulgação / Setur A Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA) marcou para o dia 29 de julho, às 10h, a licitação que definirá a conce...
O Afoxé Filhas de Gandhy, primeiro grupo do gênero formado exclusivamente por mulheres no Brasil, celebra 46 anos de história no próximo dia 2 de julho — data em que também se comemora a Independência da Bahia. Fundado em 1978, durante o regime militar, o grupo é reconhecido por sua atuação na preservação das tradições afro-brasileiras e no protagonismo da mulher negra na cena cultural de Salvador.
“Enfrentamos preconceitos, a falta de apoio e todas as barreiras. Nada parou quem nasceu para ser voz e tradição”, lembra Silvana Magda, uma das fundadoras e atual gestora do grupo. Ao longo de sua trajetória, o Afoxé se consolidou como símbolo de resistência e representatividade no cenário do carnaval baiano e das manifestações populares.
A programação comemorativa faz parte do projeto Sons da Independência, contemplado pelos editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia. A iniciativa conta com apoio financeiro do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura – Governo Federal.
No dia 2 de julho, as atividades começam às 7h, com a participação das Filhas de Gandhy no tradicional cortejo da Lapinha ao Campo Grande. Às 12h, o grupo chega ao Pelourinho, onde realiza uma festa aberta ao público em sua sede, celebrando o aniversário com música, dança e espiritualidade.
“Sons da Independência é mais do que uma celebração; é um grito de resistência e reafirmação da nossa identidade”, afirma Silvana. “Ao longo de 46 anos, temos levado a voz da mulher negra, a força do tambor e a beleza da nossa herança cultural para o mundo. Este projeto é um presente para Salvador e para todos que valorizam a diversidade e a memória.”