O impacto social dos projetos de energia renovável desenvolvidos na Bahia pela empresa Quinto Energy foi a pauta desta segunda-feira (19) no Ministério da Cidadania, em Brasília. O ministro da pasta Ronaldo Bento e uma comitiva da empresa liderada pelo diretor de Operações, Ricardo Galvão, trataram sobre o tamanho do impacto dos empreendimentos de energia eólica e solar para o Índice de Desenvolvimento Humano nos municípios que sediam esses projetos.
A Quinto Energy está desenvolvendo cinco complexos híbridos, que juntos atingem a marca de 18 GWh/ano de capacidade instalada. Um número 18 vezes maior do que a famosa barragem de Sobradinho. Mas o centro da discussão girou em torno da abrangência social do projeto, que vai beneficiar 15 municípios do semiárido baiano. São municípios afetados pelos efeitos da seca e da desertificação, todos em situação de pobreza, com o IDH girando em torno de 0,5 e 0,6.
Juntos esses projetos vão transferir mensalmente diretamente para o bolso dos arrendantes, uma renda mensal estimada em R$ 10,6 milhões. Ou seja, trabalhadores rurais que fizeram parceria com a empresa, que vão receber um valor mensal correspondente a um percentual da energia gerada em sua propriedade. Serão 15 mil empregos diretos gerados na fase da construção dos parques eólicos.
Segundo estudos da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABeeólica), o município que recebe um projeto eólico tem elevação de 20,19% no seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e proporciona um incremento no PIB municipal de 21,15%.