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No Dia de Conscientização da Fibromialgia, celebrado em 12 de maio, especialistas reforçam a importância do diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar dessa condição crônica, ainda pouco compreendida. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia afeta cerca de 3% da população brasileira e compromete significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Caracterizada por dor muscular generalizada, fadiga persistente, distúrbios do sono, rigidez corporal e alterações cognitivas, a fibromialgia também costuma estar associada a quadros de ansiedade e depressão. “A fibromialgia causa dor real, embora não provoque inflamações visíveis em exames. Por isso, o diagnóstico é clínico e exige a exclusão de outras doenças”, explica o reumatologista Alexandre Ibrahim, diretor médico da Novaclin, clínica especializada do Grupo CITA em Salvador.
De causa ainda indefinida, a síndrome atinge principalmente mulheres entre 30 e 60 anos, mas pode surgir em qualquer fase da vida e também em homens. Entre os gatilhos mais comuns estão traumas físicos, infecções, distúrbios hormonais e fatores emocionais. “Pessoas com histórico familiar de dor crônica ou que vivem sob estresse intenso também apresentam maior risco de desenvolver a doença”, acrescenta Ibrahim.
Tratamento e acolhimento multidisciplinar
Embora não tenha cura, a fibromialgia pode ser controlada com uma abordagem terapêutica integrada, que inclui medicamentos, atividade física, apoio psicológico e acompanhamento com especialistas. Em casos específicos, especialmente quando há doenças autoimunes associadas, medicamentos imunobiológicos podem ser indicados, com bons resultados.
Em Salvador, a Novaclin se destaca por oferecer tratamento humanizado com foco em doenças raras e autoimunes. A clínica reúne especialidades como reumatologia, neurologia, psiquiatria, nutrição, gastroenterologia e psicologia. “Nosso objetivo é proporcionar qualidade de vida aos pacientes com um cuidado individualizado e inovador, por meio do Centro de Terapia Assistida Infusional em Imunobiológicos”, afirma Alexandre Ibrahim.