OMS reconhece fim da transmissão do HIV de mãe para filho no Brasil
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Foto: Divulgação / Dr. Miguel Liberato
No Setembro Amarelo, campanha dedicada à prevenção do suicídio, o endocrinologista pediátrico Miguel Liberato chama atenção para a relação entre bullying e sofrimento mental em crianças e adolescentes. Segundo ele, não é possível falar em saúde mental nessa faixa etária sem considerar os efeitos das agressões. “O bullying cada vez mais é um problema que impacta os jovens de hoje e pode ter consequências muito sérias. Quando começa, não temos ideia de até onde pode chegar”, afirma.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que cerca de mil jovens entre 10 e 19 anos tiram a própria vida anualmente no Brasil. Para Liberato, os números evidenciam a necessidade de que pais e responsáveis estejam atentos não apenas à saúde física, mas também ao bem-estar emocional.
O médico explica que a adolescência já é uma fase marcada por mudanças, mas fatores como exclusão social, depressão, baixa autoestima, abusos, pressão estética e falta de perspectiva para o futuro intensificam o risco. “O bullying não é apenas uma ‘brincadeira de mau gosto’. São comportamentos agressivos e repetitivos, intencionais, que causam dor física ou emocional a outro jovem”, ressalta. Muitas vezes, acrescenta, a vítima está em posição de fragilidade e acaba humilhada, ameaçada ou excluída.
Os efeitos ultrapassam os muros da escola, refletindo-se em dor, angústia, medo e isolamento. Para prevenir casos graves, Liberato recomenda que os pais fiquem atentos a sinais como isolamento social, tristeza persistente, mudanças bruscas de comportamento, recusa em ir à escola, roupas danificadas e hematomas sem explicação.
O especialista reforça ainda que o maior fator de proteção é o vínculo afetivo: “Quando crianças e adolescentes se sentem amados, respeitados e seguros, conseguem lidar melhor com as dificuldades da vida”, destaca.
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