26ª edição do Grammy acontece nesta quinta-feira (13) em Las Vegas
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A recente escalada de tensão entre Irã e Israel tem afetado diretamente os preços globais do petróleo, elevando a volatilidade do mercado e reacendendo o alerta sobre possíveis impactos na oferta da commodity. Um ataque israelense a instalações nucleares e militares iranianas provocou uma alta imediata nos preços do barril Brent e do West Texas Intermediate (WTI), que chegaram a subir até 13% durante as negociações preliminares após a ofensiva.
Além da valorização do petróleo, as ações de empresas do setor de energia também apresentaram ganhos expressivos, especialmente entre aquelas com forte presença na produção onshore nos Estados Unidos. A perspectiva de aumento da atividade de perfuração e completação em ciclos mais curtos favoreceu empresas expostas à produção americana. No entanto, a reação positiva não foi acompanhada pelo restante do mercado acionário global, que recuou diante do temor de uma nova onda de instabilidade no Oriente Médio.
Apesar da alta inicial, os preços do petróleo recuaram nos dias seguintes, refletindo a percepção de que a tensão entre os países poderia ser contida sem impactos graves no fornecimento. Nesta terça-feira (25), o barril do Brent era cotado a cerca de US$ 68, enquanto o WTI operava em torno de US$ 65, abaixo dos níveis observados no auge da crise. Segundo analistas, a trajetória dos preços dependerá agora da postura adotada pela OPEP e do desenrolar dos confrontos entre Teerã e Tel Aviv.
O risco de uma escalada mais ampla ainda está no radar. Caso o Irã decida retaliar fechando o estreito de Ormuz — rota estratégica por onde passa cerca de 25% do petróleo mundial e 20% do gás natural liquefeito transportado por navios — o mercado poderá enfrentar um novo choque de preços. Estimativas apontam que o barril poderia subir para a faixa de US$ 85 a US$ 100 em um cenário de interrupção do fluxo logístico na região. Ainda assim, especialistas preveem uma reação militar internacional para garantir a reabertura do canal, o que tenderia a normalizar os preços posteriormente.
No médio prazo, dois fatores principais devem ser observados: possíveis interrupções na produção e no transporte de petróleo e gás. Caso essas ameaças não se concretizem, a expectativa é de que o barril mantenha-se entre US$ 60 e US$ 70, considerando ainda o movimento da OPEP+ de aumentar a produção a partir do segundo semestre de 2025 — uma virada na política do grupo após anos de restrições que chegaram a retirar 2,2 milhões de barris por dia do mercado.
A instabilidade geopolítica no Oriente Médio segue como um dos principais vetores de incerteza para o setor energético global. A volatilidade recente serve de lembrete sobre como tensões regionais ainda têm o poder de provocar abalos significativos em uma cadeia que sustenta parte da economia mundial.
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