Cardeais elegem Papa Roberto Franciscum como novo líder da Igreja Católica
Foto: Divulgação A fumaça branca que emergiu da chaminé da Capela Sistina nesta quinta-feira (8) marcou o fim do Conclave e o início de um novo capítulo ...
Foto: Vatican News (Arquivo)
Marcado para começar às 11h30 (horário de Roma), o Conclave que escolherá o novo líder da Igreja Católica após a morte do Papa Francisco reúne tradição, mistério e influência política global.
Esse processo só é iniciado após a morte ou renúncia de um pontífice e acontece sob rigoroso sigilo dentro da Capela Sistina, onde 133 cardeais com menos de 80 anos — vindos de 71 países — ficarão completamente isolados do mundo exterior: sem celular, internet ou qualquer tipo de comunicação.
Desses cardeais, 108 foram nomeados pelo próprio Francisco, o que aumenta a possibilidade de a Igreja eleger alguém alinhado à sua visão mais aberta, social e menos dogmática.
Entre os sete cardeais brasileiros aptos a votar, está Dom Sérgio da Rocha, de 65 anos. Atual arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil — título conferido ao líder da arquidiocese mais antiga do país — ele já atuou como bispo auxiliar de Fortaleza por quase seis anos.
Citado em algumas listas de possíveis sucessores de Francisco, Dom Sérgio tem evitado alimentar especulações. “É preciso respeitar o momento da escolha”, afirmou o cardeal.
Para ser eleito Papa, o candidato precisa obter pelo menos dois terços dos votos — o equivalente a 89 indicações. O voto é secreto e feito por meio de cédulas impressas com a frase em latim Eligo in Summum Pontificem (“Elejo como Sumo Pontífice”). Após a apuração, os votos são queimados: a fumaça preta indica que ainda não houve consenso; a fumaça branca, que Habemus Papam — temos um novo Papa.
Até que um nome alcance a maioria necessária, os cardeais votam até quatro vezes por dia. Em 1268, por exemplo, o processo levou quase três anos. Mas a expectativa agora é de uma escolha mais ágil, como ocorreu na eleição de Francisco, em 2013.
Com mais de 1,4 bilhão de fiéis no mundo, a Igreja Católica segue como uma das instituições mais influentes do planeta. Sua presença diplomática em mais de 180 países e seu papel ativo em discussões sociais e políticas — especialmente na Europa e América Latina — fazem do Conclave um evento de relevância global, que ultrapassa as fronteiras da fé.
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