Let's Go Educação

“O primeiro passo é compreender a neurodiversidade como parte natural da diversidade humana.”

“O primeiro passo é compreender a neurodiversidade como parte natural da diversidade humana.”
Da Redação

Da Redação

17/12/2025 10:41pm

Foto: Arquivo Pessoal

A terapeuta ocupacional Adriana Balaguer, mestre em Psicologia pela UFBA e referência em Terapia Ocupacional Infantil, destaca que o avanço no diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista revela não apenas maior identificação, mas também a urgência de políticas educacionais mais robustas. Para ela, incluir vai além da matrícula: é garantir que a criança seja acolhida, participe e aprenda de forma significativa.

Adriana reforça o papel estratégico da terapia ocupacional na promoção da inclusão escolar, ao atuar na eliminação de barreiras arquitetônicas, pedagógicas e atitudinais. Entre as principais ferramentas estão a análise das atividades, a integração sensorial, o uso de acomodações sensoriais, a adaptação de espaços e materiais e o uso de tecnologias assistivas de baixa e alta complexidade, que ampliam a autonomia e favorecem o desenvolvimento global da criança.

Segundo a especialista, é fundamental que o terapeuta ocupacional esteja presente de forma efetiva nas escolas, integrado às equipes pedagógicas e de apoio. Essa atuação fortalece a participação das crianças neurodivergentes nos diferentes contextos escolares e sociais, amplia as possibilidades de aprendizagem e contribui para a construção de uma escola verdadeiramente inclusiva.

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