Let's Go Educação

“Essa perspectiva transforma o ambiente escolar em um espaço de cidadania e equidade, onde a diferença é valorizada e a diversidade é compreendida como parte essencial da experiência humana.”

“Essa perspectiva transforma o ambiente escolar em um espaço de cidadania e equidade, onde a diferença é valorizada e a diversidade é compreendida como parte essencial da experiência humana.”
Da Redação

Da Redação

17/12/2025 10:54pm

Foto: Arquivo Pessoal

A gestora e diretora da Associação Educacional Sons do Silêncio (AESOS), Márcia Lemos, destaca o bilinguismo como um eixo fundamental da educação inclusiva, especialmente para a comunidade surda. Para ela, o reconhecimento dos direitos linguísticos é condição central para garantir o protagonismo do estudante surdo e o seu pleno acesso ao conhecimento.

Segundo Márcia, o modelo bilíngue-inclusivo, que tem a Libras como primeira língua (L1) e o Português como segunda língua (L2), assegura não apenas aprendizagem, mas autonomia, identidade e pertencimento. O reconhecimento da Libras, afirma, não deve ser tratado apenas como uma estratégia pedagógica, mas como um direito linguístico e cultural que fortalece a autoestima e a cidadania da pessoa surda.

Para a gestora, uma escola verdadeiramente inclusiva é aquela em que o estudante surdo ocupa o centro do processo educativo, podendo comunicar-se, aprender e se desenvolver em sua própria língua, em um ambiente que valoriza todas as formas de expressão — faladas ou sinalizadas.

A edição especial educação já está disponível no nosso site!

Confira através do link: Let's Go Educação.