Aos mestres, com carinho

Foto: Arquivo Pessoal

“Aqui, escrevo não como em um quadro de escola que possa ser apagado, mas relembrando histórias e pessoas que guardo com cuidado, como quem sabe que memória também tem cadernos que não se joga fora.”

Na crônica “Aos mestres, com carinho”, Flamarion Reis revisita sua trajetória escolar para homenagear os professores que marcaram sua formação humana, intelectual e afetiva. Com um texto carregado de memória e sensibilidade, o autor transforma a escola em território de encontros, descobertas e afetos que ultrapassam o tempo.

Ao longo da narrativa, Flamarion resgata o cheiro da escola, os gestos dos mestres, os intervalos, os cadernos e as lições que não estavam apenas nos livros, mas na convivência. Para ele, ensinar é plantar sem garantia de colheita imediata, é insistir, acreditar e acompanhar cada aluno em seu próprio ritmo e caminho.

O autor também reflete sobre o papel do educador como alguém que abre portas, desperta curiosidades e ensina, sobretudo, a coragem de perguntar, errar e seguir em frente. A crônica é um agradecimento àqueles que, com disciplina e afeto, ajudaram a formar não apenas estudantes, mas pessoas.

Mais do que uma homenagem, o texto é um convite à valorização da memória, do cuidado e da escuta no processo educativo. Um reconhecimento de que educar é, acima de tudo, um gesto de humanidade.

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