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Fotos: Renan Benedito
A Acervo Galeria de Arte, com sede em Salvador, participa da SP-Arte - Rotas Brasileiras, levando o trabalho do artista visual Gustavo Moreno ao evento até este domingo (1º) na ARCA, em São Paulo. Sob a curadoria dos galeristas baianos Ricardo Portela e Denny Venegeroles, Moreno apresenta a série "Sincréticos", na qual ele transforma materiais descartados, como madeira, metal oxidado, vidro e cerâmica, em esculturas que dialogam com o tempo e a ancestralidade.
Moreno, cuja relação com a arte está profundamente enraizada em seu DNA, explica que seu trabalho nasce da coleta de materiais cotidianos que, por meio da técnica de assemblage, são ressignificados. “Interessa-me pensar na energia desses materiais, vê-los como uma continuidade do tempo, sempre vivos, sempre oxidando. É essencial refletir sobre a finitude, pois esses materiais são corpos vivos, resistência do colonizado ao colonizador, ungidos pelas matrizes africanas e pelo catolicismo. Meu trabalho é uma espécie de exorcismo, oferenda, resistência e fé”, destaca o artista.
O curador Caetano Dias descreve o trabalho de Moreno como uma "poética dos fragmentos", que explora as energias desses materiais em meio à nova imaterialidade. “Moreno mergulha nas relações entre memória, história e fé, criando construções que conectam a cultura popular, religiosa e industrial. Ele atribui novos significados a objetos antigos, resgatando tradições e questionando o consumismo desenfreado”, contextualiza Dias.
As obras de Gustavo Moreno também servem como uma crítica ao consumismo, reutilizando objetos do passado para criar uma ecologia visual que abrange tanto a história da arte quanto as tradições afro-brasileiras. Elementos religiosos, como imagens de santos e símbolos do candomblé, estão presentes em suas peças, refletindo a rica cultura mestiça e familiar do artista.
Para Dias, as justaposições de materiais na obra de Moreno induzem o observador a refletir sobre o impacto do tempo, tanto nos objetos quanto na própria vida cotidiana. “Em um mundo dominado pelo consumo e pela repetição desenfreada, Gustavo Moreno oferece um respiro poético, uma reconexão com o ancestral e uma forma de resistência contra a neutralização da diferenciação. Sua obra é um ato de reinvenção e resistência”, conclui o curador.
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