Edgard Abbehusen assina roteiro de comercial comemorativo do Pátio Roraima Shopping
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Antes de ser dona do seu próprio negócio, e ensinar a outras pessoas que façam o mesmo, a especialista em gestão financeira, Raquel Santos, sempre foi a “menina do dinheiro” nas empresas em que trabalhou. Com o background da graduação em Administração de Empresas com Habilitação em Tecnologia da Informação, além do MBA em Controladoria, ela tinha afinidade com números e planejamento. Sua rotina consistia em organizar, pagar e receber as contas.
Mas Raquel só percebeu a real importância de uma boa gestão financeira para a saúde de uma empresa e, consequentemente, para a manutenção dos empregos, quando passou a ser responsável pelo seu próprio salário, além do salário de pais e mães de família, ao se tornar sócia de uma empresa de tecnologia de RH em 2011. Seis anos e muito estudo e vivência depois, já como especialista no assunto, ela criou a Lucrativa, empresa de gestão financeira para outros negócios em Salvador.
Entusiasta do empreendedorismo, no dia a dia em contato com outros empreendedores, ela percebeu que nem sempre o controle financeiro é óbvio para a maior parte dos que se arriscam a ter um negócio próprio. Práticas consideradas basilares, como precificar seus produtos e serviços, por exemplo, eram subestimadas pelos próprios administradores das empresas.
Mas, foi ao se deparar com um dado sobre fechamento de empresas nos cinco primeiros anos de existência, que Raquel sentiu que ali estava o seu propósito de vida: impedir que sonhos empreendedores acabassem por má gestão financeira. “Mais de 62% das empresas que abriram em 2010 já estavam fechadas em 2015. Estamos falando de mais de 450.000 empresas. Fico inconformada porque eu sei que quando uma empresa fecha, além dos postos de trabalho que são extintos, ali também morreu o sonho de uma pessoa comum que resolveu se arriscar e viver uma vida diferente, através do seu próprio negócio, mas isso não aconteceu. Então a minha missão é levar o que aprendi de forma leve e, principalmente, prática para dentro das empresas e ajudar a reduzir esse indicador tão alarmante”, conta.
A partir deste desejo, Raquel fundou o movimento “Bora Financeirar?!”, que simplifica conceitos básicos, e outros não tão básicos assim, para ajudar quem quer ter um melhor controle financeiro do seu próprio negócio a tomar decisões assertivas e claras em relação ao dinheiro da empresa. Ajudar a definir o pró labore, a identificar quais as melhores formas de recebimento, a como fazer cobrança, a colocar o preço certo dos seus serviços, a parar de misturar as finanças pessoais com as da empresa, entre outros pontos, são algumas das estratégias compartilhadas por Raquel em suas redes sociais e, principalmente no curso que disponibiliza online.
Sonhadora, característica de quem não tem medo de desafios, e ousada, visto que é uma mulher inserida em um mercado predominantemente masculino, Raquel hoje é a diretora financeira da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) e planeja também dois lançamentos importantes para expandir o seu sonho de tornar a gestão financeira simples e acessível para todos os que desejem investir nessa área: o do seu livro “Bora Financeirar?”, que de forma leve e prática trará o passo a passo para um melhor controle financeiro; e o de uma plataforma específica para mulheres empreendedoras. O iDelas é mais um passo na trilha dos sonhos que essa empresária, mentora e palestrante dará na construção de um país com equidade de gênero em todos os espaços, sobretudo o de negócios. “Vivemos num país de empreendedores natos e quero contribuir para que ele seja cada vez mais próspero, compartilhando o que eu sei. Vamos juntos?”
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