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O mercado imobiliário de Salvador e Região Metropolitana registrou crescimento de 8,6% no número de unidades vendidas em fevereiro de 2025, na comparação com o mês anterior. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (8) durante reunião de pesquisa com associados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), com levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica.
Ao todo, foram vendidas 835 unidades em fevereiro, o que equivale a 81% das vendas registradas no mesmo período de 2024. Já no acumulado de janeiro e fevereiro deste ano, o total chega a 1.794 unidades — crescimento de 90,4% em relação aos dois primeiros meses do ano passado.
O Valor Geral de Vendas (VGV) acumulado nos dois primeiros meses de 2025 atingiu R$ 839 milhões na capital e região metropolitana, alta de 86,36% em relação ao mesmo período de 2024. Desse total, Salvador respondeu por R$ 711,72 milhões e 1.475 unidades vendidas.
Apesar da redução no número de lançamentos em fevereiro, em relação a janeiro deste ano, os dados seguem positivos quando comparados ao mesmo mês de 2024. A analista da Brain, Fabiana Baldoino, destaca a importância de considerar o contexto histórico para compreender os dados. “Tivemos um início de 2024 mais lento, com crescimento a partir de junho. Já 2025 começou com um janeiro aquecido, reflexo de um fim de ano anterior bastante impulsionado”, explicou.
Entre os bairros com maior número de unidades vendidas na capital baiana em fevereiro estão Armação (31,9%), Costa Azul (11,1%), Barra/Ondina (8,5%), Rio Vermelho (8,2%), Mussurunga (7,2%) e Itapuã (6,3%). O ticket médio das unidades verticais foi de R$ 560.190 em Salvador e R$ 419.549 na região metropolitana. Já o valor do metro quadrado variou de R$ 6.229 (tipologia econômica) a R$ 17.121 (alto luxo) na capital; e de R$ 5.126 a R$ 14.917 na RM.
Para o presidente da Ademi-BA, Cláudio Cunha, os números demonstram a solidez do setor. “Estabilidade é a palavra que define o mercado imobiliário baiano. Os dados são positivos, mas é fundamental analisar a série histórica, o contexto do último ano e os desafios de 2025, como o cenário macroeconômico e as altas nas taxas de juros. Ainda assim, seguimos confiantes na segurança que temos construído no setor, que é um dos pilares da economia do estado”, afirmou.