Conta de luz começa 2026 sem cobrança extra com bandeira verde em janeiro
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O governo federal oficializou o novo valor do salário mínimo nacional para 2026. O Decreto nº 12.797, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (24), estabelece o piso em R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro do próximo ano. O reajuste representa um aumento de R$ 103 em relação ao valor atual de R$ 1.518, o equivalente a uma alta de quase 7%.
O novo salário mínimo passa a valer para os pagamentos referentes ao mês de janeiro, que serão creditados no início de fevereiro. A atualização beneficia trabalhadores formais que recebem o piso nacional ou múltiplos desse valor, além de aposentados e beneficiários de programas sociais e trabalhistas vinculados ao mínimo, como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O reajuste segue a política de valorização do salário mínimo retomada no atual governo. Pela regra em vigor, o cálculo considera a inflação acumulada em 12 meses até novembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), somada ao crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, limitado a 2,5% conforme o arcabouço fiscal. Para 2026, a inflação acumulada foi de 4,18%, acrescida do ganho real máximo permitido.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para cerca de 59,9 milhões de brasileiros, influenciando não apenas a renda direta dos trabalhadores, mas também o valor de benefícios previdenciários e assistenciais. O aumento do piso também gera efeitos indiretos na economia, como a elevação do poder de compra e do salário médio no país.
Por outro lado, o reajuste impacta as contas públicas. Estimativas do governo indicam que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera uma despesa adicional de aproximadamente R$ 420 milhões. Com a elevação de R$ 103, o crescimento das despesas obrigatórias em 2026 deve chegar a cerca de R$ 43,2 bilhões, o que reduz a margem para gastos discricionários do governo federal.
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