Reforma Tributária: Por Que Nenhum Empresário Deveria Enfrentá-la Sozinho
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Heliana Diniz é presidente do Instituto de Cegos da Bahia
Segundo o dicionário, caridade é a disposição de ajudar o próximo, que muitos associam ao conceito de trabalho voluntário. Mas para mim, o voluntariado vai muito além disso. E foi no Instituto de Cegos da Bahia (ICB) onde aprendi o real significado de “amor pelo trabalho”.
Minha história com filantropia começou com uma tradição familiar. Meu avô materno construiu um hospital para tuberculosos - naquele tempo ainda não havia tratamento - e criou a fundação mantenedora do Hospital Benjamim Guimarães, hoje mais conhecido como Hospital da Baleia, em Minas Gerais. Lá, minha mãe foi presidente por mais de 20 anos. Então sempre tivemos o exemplo de ajudar quem precisa. E quando me envolvi com o trabalho social do ICB, me encantei.
Desde 1933, o Instituto trabalha para amenizar os impactos causados pela perda ou baixa visão em pacientes que não têm como arcar com os custos do tratamento. Atualmente, somos referência no atendimento à visão subnormal e cegueira, sendo a única instituição filantrópica no estado para a reabilitação e habilitação da pessoa com deficiência visual. Com sede no Barbalho, atende ao público em diversas áreas como saúde, educação e assistência social, além de promover o acesso a aulas de informática, biblioteca, oficina de música e atividades esportivas.
Cheguei por lá em 2008, quando aceitei o convite para assumir uma posição no Conselho. Na época, trabalhava como chefe de gabinete do secretário da Fazenda de Salvador, uma posição que já exigia habilidades de gestão administrativa e que eu continuaria colocando em prática quando, em 2014, assumi o cargo de vice-presidente voluntária. No ano seguinte, me tornei presidente e temos enfrentado grandes desafios. Como foi o caso da pandemia, em que as doações despencaram, ainda que tenhamos mantido os atendimentos médicos essenciais. Foi realmente desafiador! E não seria possível continuar sem as doações e trabalho voluntário. Cada um ajudando com o que pode, como pode, presencialmente e virtualmente - o que está cada vez mais fácil graças à internet. Apoiar nossas campanhas, divulgar entre amigos, realizar mutirões de arrecadação são todas atividades possíveis para quem quer ajudar o ICB a continuar.
A essência do voluntariado não é sobre doar algo a alguém somente no sentido de se sentir benevolente; é ser de fato benevolente, entendendo que o processo de se doar depende sobretudo de esforços pensando na coletividade. Então deixo este convite para que todos que me leem venham conhecer o trabalho social realizado pelo ICB e vivenciem este exercício de empatia e solidariedade.
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