Inverno em Bariloche
Foto: Acervo Pessoal A médica Talita Lelis - CEO do Núcleo Dra. Talita Leli s - está aproveitando o inverno de Bariloche ao lado do esposo, o ortopedista Valte...
Percebo muito no discurso de minhas pacientes como experiências negativas passadas influenciam em suas relações atuais e até mesmo nas expectativas de futuras. Sabe quando aquela decepção nos marca? A sensação de abandono e rejeição que sentimos, muitas vezes, fazem com que o medo de nos relacionarmos nos deixe sempre em estado de alerta. Mas digo a vocês: cuidado ao levar as bagagens emocionais passadas para novos relacionamentos, pois, além da idealização, se tem também a frustração.
Em muitos casos, o que ocorre são repetições amorosas. Como assim? Então, de tanto ter medo dos ciclos se repetirem em nossas vidas, nos autoboicotamos e pressionamos aquele parceiro. Padrões esses que seguimos de forma inconsciente. Mas o que fazer então para reconfigurar essa situação? Será que a solução está no outro ou devemos busca-la dentro de nossos próprios comportamentos e atitudes?
Primeiro ponto, nossas experiências passadas não irão definir as seguintes. Pode até ser que nos frustremos novamente, porém temos que analisar o porquê da busca por parceiros que (em alguns casos) nos fazem sofrer tanto. Observe no seu histórico amoroso se eles não têm perfis similares de personalidade? Ou seja, culpar o outro não é o melhor caminho, aquilo que achamos do outro pode ser algo referente a nós mesmos.
E por último e não menos importante, pensar a respeito porque cobramos tanto reciprocidade nas relações, não é? Por que esse outro deve/tem de nos amar da mesma forma que sentimos? É o desejo de todo e qualquer ser humano ser amado por quem se ama, na mesma medida e intensidade. Mas nem sempre isso é possível. Vamos pensar mais sobre essas questões e deixar sempre em primeiro plano o nosso amor próprio?
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