Dia dos Namorados com clássicos do cardápio e novos pratos no RiviéRouge Bistrô
Fotos: Leonardo Freire Neste Dia dos Namorados o mezanino mais charmoso da Rua da Paciência, o RiviéRouge Bistrô, no Rio Vermelho, que reúne arte e gastronomia...
A internet abriu espaço para vozes que, fora dela, ainda são ignoradas
Fotos: Freepik
Por muito tempo, pessoas com deficiência foram empurradas para a margem do debate público, vistas ora com piedade, ora com supervalorização. Mas nas redes sociais, esse ciclo começou a se romper — e quem tem puxado essa mudança são justamente aqueles que mais conhecem a realidade da exclusão: os próprios cadeirantes. Com seus celulares em mãos e uma voz própria, esses influencers vêm protagonizando uma revolução silenciosa, capaz de questionar padrões, sensibilizar seguidores e ressignificar o que é ser uma pessoa com deficiência no Brasil.
Eles não esperaram convite da grande mídia, nem aprovação institucional. Simplesmente começaram. Com vídeos no TikTok, Reels no Instagram, postagens no X, Threads e no LinkedIn, passaram a falar de acessibilidade, mobilidade urbana, autoestima, sexualidade, saúde mental e inclusão com um olhar pessoal, direto e muitas vezes bem-humorado. São essas histórias reais — ditas em primeira pessoa — que vêm furando bolhas e despertado empatia onde antes havia silêncio.
Essa presença digital, embora ainda subestimada, tem impacto concreto. Em um país onde a acessibilidade urbana é falha, o mercado de trabalho ainda é restrito e os espaços culturais continuam excludentes, ver um cadeirante ensinando, denunciando, dançando ou apenas vivendo sua rotina com dignidade é uma forma de resistência. É também um recado claro: estamos aqui, não somos invisíveis e não vamos mais aceitar sermos tratados como exceção.
A revolução é silenciosa, mas não é passiva. Ela se dá na escolha de se expor, de falar abertamente sobre temas considerados tabus e de exigir respeito em espaços que, por muito tempo, ignoraram essa existência. É preciso reconhecer que os influencers cadeirantes não estão apenas criando conteúdo — estão criando consciência, provocando mudanças e ocupando, com legitimidade, um território que também é deles por direito: o da comunicação.
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