Há muitos anos, me recordo de ser uma das primeiras pessoas a gostar de falar e escrever a palavra “experienciar”. Lembro-me das vezes que reforcei o tom da minha voz nas aulas com alunos e em reuniões com clientes para falar “experienciar” em alto e bom tom!
“Experimentar experiências” sempre foi meu maior deleite... Promover boas experiências por meio das minhas estratégias é uma das minhas maiores satisfações profissionais. Não, não mudei de ideia. Apenas aprendi mais uma empolgante palavra para o meu vocabulário!
O verbo do momento é outro! O tal “novo normal” exige de nós, das marcas, dos consumidores e de toda a população do planeta Terra mais do que um novo verbo, trata-se de uma nova postura fundamental para a nossa sobrevivência: esperançar.
Sinceramente, não sei quem anda falando “esperançar” por aí. Mas posso afirmar que aprendi essa palavrinha poderosa com Alexandre Coimbra Amaral, que ganhou grande repercussão ao se tornar o “psicólogo do programa Encontro com Fátima Bernardes”. Alexandre lançou recentemente o livro “Cartas de um Terapeuta para seus Momentos de Crise”, no qual constam diversos capítulos com as mais diversificadas cartas. No capítulo 13, o título é “A esperança reaparece para relembrar que não é substantivo, e, sim, verbo” – essa parte é uma linda carta escrita pela Esperança, que deseja nos mostrar caminhos para esperançar!
"A palavra esperança realmente deixou de ser um substantivo e passou a ser incorporada à nossa vida como um verbo, uma ação."
(Diego Oliveira)
Pode parecer um devaneio humano, mas a palavra esperança realmente deixou de ser um substantivo e passou a ser incorporada à nossa vida como um verbo, uma ação. É uma presença que até pode se eternizar, especialmente nesta época de de início de ano, mas depende de cada um de nós colocar a esperança em movimento.
Tudo o que é estático tende a endurecer, envelhecer, ficar obsoleto. Grandes exemplos disso são a comunicação e a tecnologia. Amplas disciplinas e áreas de negócios que, caso não se modernizem nem se atualizem, deixam de ser úteis e utilizáveis.
A regra agora é mesmo se mexer, como os passos da dança, que pode ser conhecida ou desconhecida. A partir das primeiras notas musicais ou das primeiras letras da música, o corpo vai querendo se movimentar. Com gestos leves ou duros, nada fica parado. Esperançar é um pouco assim: cada um em seu ritmo, com o olhar voltado para aquilo que se deseja de melhor.