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A Associação Cultural Opereta, em Poá (SP), foi palco de um espetáculo que não se assistiu — se sentiu

Zé de Riba cantou, contou e recontou sua história como quem toca tambor com palavras: com alma, com riso, com verdade. Se emocionou e emocionou, mas fez todos cantarem com ele .

A Associação Cultural Opereta, em Poá (SP), foi palco de um espetáculo que não se assistiu — se sentiu
João Costa

João Costa

24/09/2025 7:02pm

Foto divulgação 


Entre uma canção e outra, relembrou o menino de 13 anos que escondia o violão do pai e afinava sonhos ao lado de Jackson do Pandeiro.

Fez o público rir com causos da estrada, emocionou com lembranças, e fez pensar com suas letras afiadas e cheias de Brasil.

Destacou com orgulho que já teve músicas gravadas por Zeca Baleiro, pela banda holandesa Côcoeletric e — com brilho especial nos olhos — pela cantora Simone, que eternizou uma de suas composições no disco “Seda Pura”.

Compartilhou a honra de ter sido convidado para se apresentar na Sorbonne, de ter feito show no Favela Chic Paris, e de ter sua obra reconhecida pela Rolling Stone, que premiou seu primeiro álbum.

E claro, falou sobre o dia em que sua história ganhou eco nacional no Programa do Jô, com sua voz mansa, humor afiado e presença única.

Agora, com sua Maria Odete Band — uma banda de um homem só — Zé de Riba entrega um espetáculo dançante, pensante e cheio de imagens sonoras.

Em Poá, o Maranhão ecoou em versos, e a plateia aplaudiu de pé.

Porque quando a arte vem da raiz, ela não passa… ela permanece.

Porque onde Zé de Riba canta, o chão vira palco — e a memória vira poesia.

Agradecimentos


Buteko do Flo- Espaço Cultural Opereta-

Publicação-@portalnoticiasdiarias -instagram-Lucia Alves- jornalismo- colunista social- Vice presidente do Conselho de Inclusão Da Abime Brasil (Ass. Brasileira e Internacional de Midia Eletrônica) instagram @impactocultural_revista