Tecnologia: sua nova melhor amiga nos tratamentos corporais
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Por Adriano Sampaio, CEO da Duplamente Inteligência de Mercado
Em tempos em que o algoritmo dita tendências e a inteligência artificial já redige briefings melhor do que muito atendimento sênior por aí, o ENAPRO 2025 surge como um refresco necessário — ou, se preferir, como aquele “Ctrl+Alt+Del” existencial no sistema operacional das relações humanas no mercado da propaganda.
Com o tema provocativo “De Humanos para Humanos”, o evento — que acontece de 23 a 25 de outubro, no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador — não será apenas mais um desfile de cases premiados ou um slide show de métricas e KPIs. Ele promete ser um espelho. Um daqueles que não distorcem, mas escancaram.
Logo na abertura, a emoção vem com a Orquestra NEOJIBA, em parceria com a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, em um gesto que já anuncia a proposta do evento: humanizar o palco, a plateia e, principalmente, o mercado. E não para por aí — parte da renda será revertida à Casa de Apoio Solange Fraga, com direito a sandálias feitas por mães assistidas. Quem disse que só se vende propósito no slide?
Mas vamos ao line-up, porque aqui o conteúdo é rei — e a reflexão, sua coroa.
Hugo Rodrigues, chairman da McCann Brasil, traz a perspectiva de quem já viu a propaganda mudar de pele — e sobreviver. Seu olhar aguçado sobre ética, relevância e coragem de marca promete balançar as certezas dos estrategistas mais seguros de si.
Nina Campos, da Relações Simplificadas, questiona a comunicação verticalizada. E se o problema das marcas não for o canal, mas a falta de conexão real? Nina nos lembra que empatia não se terceiriza — e nem se resolve com boost de mídia.
Preto Zezé, da CUFA, chega com a força de quem representa o Brasil que cria, que consome, que influencia — e que ainda é pouco ouvido nas salas de reunião. Sua fala é um convite (ou desafio) para que agências e anunciantes parem de falar "com o povo" e comecem a falar como o povo.
Eco Moliterno, CCO da Accenture Interactive, traz a tecnologia para a roda — mas não como vilã. Ele defende que, no centro de toda inovação, ainda precisa haver emoção. Afinal, dados são importantes, mas ainda não choram assistindo a um bom comercial de Dia das Mães.
Marianna Ferraz, da Dove, mergulha na construção de marcas com propósito real. Esqueça os discursos pasteurizados: ela mostra como empatia, inclusão e autenticidade geram valor — de verdade — no coração das pessoas e no balanço da empresa.
E, para fechar, Alexis Pagliarini, da Criativista ESG4, une criatividade e ESG com uma franqueza desconcertante: ou o mercado muda sua mentalidade, ou será apenas mais uma indústria obsoleta empacotando causas em campanhas bonitas — e vazias.
O ENAPRO 2025 é, sim, um encontro de agências, veículos, startups, anunciantes e fornecedores. Mas é, acima de tudo, uma oportunidade de revisar os contratos invisíveis que assinamos com o mercado: aqueles que nos afastam das pessoas, enquanto falamos, ironicamente, sobre conexão.
Se você ainda acredita que a propaganda pode ser mais do que performance e planilha, e que humanos ainda fazem a diferença (mesmo em tempos de automação), Salvador em outubro é seu destino obrigatório.
Não vá só para aprender. Vá para desaprender, provocar, recomeçar. E, claro, para sair com boas histórias — daquelas que não cabem no LinkedIn, mas transformam seu jeito de trabalhar.
Opa! E ainda vai rolar uma pesquisa rápida pra um resultado duplamente inteligente. Bora!
Inscreva-se. Participe. Ou finja depois que esteve lá.
👉 https://sinaprobahia.com.br/enapro-2025/
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