Hoje, mais que nunca, o Brasil precisa de líderes e exemplos!
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Por Paulo G. Vianna - Publicitário e gestor de negócios.
Sempre se soube que o empresário brasileiro, especialmente o pequeno e médio empresários, tinha que “matar um leão todos os dias”.
Com a Pandemia da Covid-19 , em março de 2020, o empresário verde-e-amarelo , sobretudo o do Nordeste e da Bahia, teve que passar a “matar um bando de leões por dia”.
Este ditado se aplica perfeitamente à atividade das agências de publicidade.
Mais do que nunca a gestão , ou a administração de uma empresa através do esforço humano organizado por um grupo, com um objetivo específico, passou a ser crucial.
O objetivo maior das organizações, que sempre foi o do crescimento e da perpetuidade, tornou-se de uma hora para outra e primordialmente, o da sobrevivência.
Um grupo de pessoas que procuram manter a sinergia entre si, a estrutura da empresa e os recursos existentes, tudo de forma organizada, deixou de ser apenas um imperativo, transformando-se em um modelo de negócio necessário e imprescindível.
Para enfrentar a crise que já se instalara, foi preciso conhecer os problemas a enfrentar , fixar novas metas a serem alcançadas, planejar e organizar os recursos financeiros e tecnológicos, motivar os colaboradores e parceiros, tomar decisões visando solucionar estes problemas, avaliar constantemente os resultados , redirecionando os rumos quando recomendado, liderar enfim.
Na nossa atividade de agência de publicidade, a combinação entre prazos apertados e clientes exigentes por qualidade e otimização do custo X benefício se acirrou.
As determinações e orientações das autoridades públicas em todos os níveis, particularmente na área da saúde e da higiene, com o estabelecimento de Protocolos de Distanciamento Social ( e no início de tudo, com o fechamento praticamente compulsório das atividades não essenciais), uso de máscaras faciais, monitoramento da temperatura corporal e muito mais, obrigou as empresas a se reinventarem.
Na publicidade, as agências passaram a trabalhar em Home-Office, e para tanto e da noite para o dia, tiveram que se valer de múltiplas plataformas de vídeo conferências, como Google Meet, Zoom, Hangouts, Micrsoft Teams , e de gestão, como Trello, Operand e Slack.
As entidades representativas da classe dos empresários em publicidade (Abap, Sinapro, Fenapro, CENP) se uniram como nunca, realizando reuniões e debates virtuais semanalmente e, às vezes, duas a três vezes em sete dias.
As centenas de medidas judiciais, fiscais, trabalhistas, tributárias, as MPs, Portarias, Instruções dos Executivos Federal, Estaduais e Municipais , passaram a fazer parte do arcabouço de informações que os gestores das empresas tiveram que deter, com total conhecimento e domínio.
O controle do Fluxo Diário de Caixa, com a queda drástica da Receita, pela redução do faturamento/investimentos dos clientes/anunciantes e a renegociação de contratos de locação, taxas condominiais, de fornecimento de softwares, de pesquisas de mídia , ao lado da imperiosa redução de custos administrativos ( consumo de luz, telefonia, redução de salários e jornadas de trabalho) e financeiros( tributos foram postergados , linhas de crédito emergenciais e à juros subsidiados foram buscadas), transformaram-se em agendas obrigatórias e diárias.
O Gerenciamento de Projetos e de Jobs, com o seu constante monitoramento e direcionamento de tarefas pelas equipes de colaboradores, a acelerada ascensão do Marketing Digital, com o uso de ferramentas de automação para a gestão de e-mail marketing, conteúdos para redes sociais, desenvolvimento de landing pages, geração de leads, o crescente uso do CRM (Customer Relationship Management), que facilita o trabalho de prospecção e fidelização de novos clientes, são também facilitadores do papel do gestor de uma moderna agência de publicidade.
Resumindo: num cenário de riscos como o da pandemia da Covid19 ( e enquanto os avanços extraordinários da ciência não produzem seus efeitos, seja com a vacinação em massa, o surgimento de medicamentos inovadores e outras conquistas da humanidade), a gestão de crise corporativa, com um plano estruturado de governança, é o principal método para reduzir os danos às empresas em geral e às agências de publicidade em particular, objetivando garantir a saúde de qualquer negócio.
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