O futuro do marketing não tem briefing, e sim algoritmo
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Por Ícaro Farias - Diretor-presidente da Empresa Junior
Ser empreendedor não é somente ter seu próprio negócio, mas, sim, ter a capacidade de enxergar nos problemas soluções e oportunidades. É muito comum escutar que durante uma crise é o melhor momento para pensar nessas soluções, pois ela nos obriga a inovar para mantermos os negócios de pé. O que pouco se fala é como essas soluções devem ser pensadas.
Estamos vivendo um dos cenários mais incertos para a economia brasileira por causa da pandemia da COVID-19, as projeções causam incerteza nos pesquisadores e, principalmente, nos empreendedores. Por isso, é essencial manter o foco interno para aumentar a eficiência das atividades e, consequentemente, melhorar os resultados. As metas da organização devem guiar os sócios e colaboradores para um objetivo comum. E, para isso, é importante a estruturação de um planejamento estratégico das empresas.
De acordo com uma pesquisa do SEBRAE, a falta de um planejamento estratégico aumenta a taxa de mortalidade das empresas em 50%. Para Robert Kaplan e David Norton, pensadores de um dos grandes métodos de planejamento estratégico empresarial – o BSC, sem visão e orientação estratégica, dificilmente a empresa desfrutará de sucesso sustentável apenas em consequência de suas melhorias operacionais. A organização deve pensar no seu crescimento. Planejar é pensar e controlar o futuro.
Na prática, o primeiro passo é pensar aonde a empresa quer chegar, em um determinado período de tempo. Chamamos isso de visão; ela deve ser mensurável e atrelada à cultura organizacional, pois baliza os objetivos prospectivos do negócio. A partir da visão, são pensados os objetivos estratégicos, ou seja, os resultados que a empresa almeja alcançar. E, por fim, para mensurar esses objetivos, são criados os indicadores e estipuladas as metas.
"A procura por uma estruturação do planejamento estratégico organizacional vem crescendo e pode ser um diferencial, especialmente no cenário de incerteza no qual os empreendedores estão vivendo"
(Ícaro Farias)
A ferramenta do OKR – do inglês, Objetivos e Resultados-Chave – é utilizada pela Google desde 1999 e vem ganhando cada vez mais força em grandes e pequenas organizações do mundo inteiro. É uma metodologia de gestão que, atrelada ao planejamento estratégico, mensura por meio de resultados-chave os objetivos da empresa. A utilização da metodologia do OKR auxilia na implementação de uma cultura de resultados focada no planejamento estratégico.
Um exemplo de startup baiana que utiliza os OKR é a Sanar, editora de livros e produtora de conteúdos para estudantes da área da Saúde. A empresa surgiu em 2014 e desde então vem ganhando espaço de referência no cenário brasileiro. É reconhecida, pela criação, como “Netflix dos médicos” e durante a pandemia ganhou quase 3 milhões de novos usuários. Sua estratégia voltada para o produto fomenta uma cultura de resultados e inovação muito comum no mundo das startups.
A procura por uma estruturação do planejamento estratégico organizacional vem crescendo e pode ser um diferencial, especialmente no cenário de incerteza no qual os empreendedores estão vivendo. O foco na reinvenção e no crescimento do negócio, juntamente com um planejamento para isso e com os sócios e colaboradores trabalhando dentro dessa estrutura, pode gerar impactos mensuráveis de forma rápida. Na Empresa JR. ADM UFBA, acreditamos que a estratégia é o reflexo do nosso propósito, por isso, a realização dos sonhos de nossos clientes e de nossos membros está no cerne da nossa missão.
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