Tem gente que não só ama como sabe cuidar de plantas e vai sentir uma necessidade enorme de ter dentro de casa um espaço onde possa cultivá-las. Este cantinho verde pode ser montado de muitas formas. Por exemplo, com vasos de plantas sobre tripés no nível do piso, vasos suspensos no teto ou preso às paredes por suportes. E há ainda o sistema conhecido como jardim vertical.
Como funcionam os jardins verticais
Eles são montados sobre uma parede ou pilar. A vantagem deste modelo de jardim é que ele não ocupa tanto espaço. E, além de embelezar as construções, suavizando sobretudo o visual do concreto, também melhora o conforto dos espaços internos.
É que os jardins verticais fazem as vezes de barreira acústica. Também ajudam a renovar o ar e aumentar os níveis de umidade no local. E, independentemente de onde estiverem instalados, inevitavelmente acabarão como ponto focal, oferecendo mais cor, textura, brilho e movimento para as decorações. São estas as razões que fazem com que o sistema ganhe mais simpatizantes a cada dia.
Antes da montagem de um jardim vertical, primeiro é preciso avaliar a resistência da estrutura selecionada.
Talvez seja preciso construir uma estrutura independente para sustentar os vasos – feita de treliça de ferro ou ripado de madeira. Mas já existem até kits completos para isto à venda; e alguns deles já dispõem de solução para a irrigação das plantas.
Cuidados básicos com jardim vertical
Do que as plantas dependem? De sol, adubo e água, claro. Se o ambiente onde for montado o jardim vertical não oferecer essas condições básicas, é certo que as plantas não sobreviverão.
Podemos irrigar os vasos por meio de um borrifador ou regador comum, ou ainda podemos instalar, junto da estrutura, uma mangueira com gotejador, visando facilitar todo o processo. E precisamos nos preocupar também em como coletar o excesso desta água escorrida pelos vasos.
Em alguns casos, principalmente quando o sistema de irrigação é automatizado, é prevista a instalação de canaletas entre as fileiras das plantas.
Isto deve ser suficiente para coletar essa água até um pequeno depósito e bomba de recirculação ou para um ralo da casa. Mas soluções como estas devem ser bem dimensionadas por profissionais. Do contrário, virão a falhar.
Por fim, devemos citar o cuidado com a escolha das espécies que irão compor o jardim vertical. É que há plantas que se dão melhor em determinadas condições ambientais.
Geralmente os tipos colocados em vasos do lado de fora da casa não se desenvolvem ou sobrevivem à meia sombra de varandas ou dentro das casas – salvo exceções, como peperômias e samambaias. Esclareça essas questões com a sua floricultura de confiança.