Arquitetura & Decoração

Arquiteto Pedro Chezzi estreia na CASACOR Bahia 2025 com bar sensorial na cúpula de igreja histórica

Arquiteto Pedro Chezzi estreia na CASACOR Bahia 2025 com bar sensorial na cúpula de igreja histórica
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

24/07/2025 6:50pm

Foto: MCA Estúdio

Um dos espaços mais impactantes da CASACOR Bahia 2025, que está em cartaz até 7 de setembro no Convento de Nossa Senhora das Mercês, em Salvador, ocupa um lugar inusitado: a antiga cúpula da igreja. É ali que o arquiteto Pedro Chezzi apresenta sua estreia na mostra com o ambiente Entre Mundos, um bar sensorial que propõe uma verdadeira travessia simbólica e emocional para os visitantes.

Inspirado pelos universos oníricos de Alice no País das Maravilhas e pelas obras surrealistas de Salvador Dalí, o projeto mistura referências do sagrado e do profano, da arquitetura histórica e da liberdade criativa, convidando o público a vivenciar um “delírio arquitetônico”. 

“A arquitetura, para mim, é um meio de criar memórias e contar histórias. Vai além da estética ou da função: trata-se de como um espaço pode tocar, transformar e permanecer em quem o habita ou apenas o visita”, explica Chezzi.

Com formação no Politécnico de Milão, o arquiteto baiano traz na bagagem experiências em grandes escritórios e uma trajetória que une design, arte e sustentabilidade. À frente de seu próprio estúdio, com atuação entre Salvador e São Paulo, Pedro já teve projetos premiados e reconhecidos nacionalmente — como o Purgatório Bar, listado entre os 500 melhores bares do mundo.

Bar, portal e ponto de encontro - Mais do que uma obra conceitual, Entre Mundos também assume um papel funcional importante dentro da mostra: será o bar oficial da CASACOR Bahia 2025, servindo como ponto de encontro dos eventos e ativações do circuito.

Para Pedro, a escolha da cúpula da igreja como local do projeto reforça a intenção de criar um espaço que desafie o óbvio. “Estar nesse espaço simbólico, criando um ambiente que evoca sonho e imaginação, é uma oportunidade rara. Quis construir algo que fosse além do convencional, que provocasse sensações profundas em quem entra.”