Mudar é um ato constante na vida das pessoas e quando se trata da morada, a atenção é voltada muitas vezes para mudança mais significativa e estrutural no imóvel. Mas quando o imóvel é alugado, o que fazer? Apesar da necessidade ou mesmo vontade de mudar o ambiente, é preciso ter cautela no processo e avaliar cada aspecto a ser modificado. Independente do tamanho da reforma é preciso uma autorização do proprietário na hora do contrato.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, houve um aumento de imóveis alugados entre 2022 e 2023 e atualmente, mais de 15 milhões de brasileiros vivem em espaços alugados. Sendo essa uma realidade no país, as mudanças estruturais ou não estruturais também passam a compor esse cenário.
Alguns buscam a mudança no imóvel pela praticidade de inserir objetos novos e dar uma nova roupagem para o espaço, deixando assim, o ambiente com o jeito do morador, mas para isso é preciso um consentimento de ambas as partes, tanto do locatário quanto do locador.
Após a decisão entre as partes, para reformar o cantinho, o próximo passo é pensar quais as funcionalidades que ajudam no dia-a-dia, o que é fundamental para se ter no local onde irá morar; o que precisa ser trocado; quanto tempo ficará no espaço, e como personalizar ele para ganhar formas e formatos do jeito que deseja, entre outras ações e melhorias.
Segundo as arquitetas da TeKa Arquitetura de Desejo, Terumi Tatiana e Kaline Kalil, a mudança no espaço de moradia se torna interessante quando o inquilino personaliza o espaço do seu jeito e isso traz mais aconchego e satisfação. Elas pontuam também que é importante analisar a relação de custo X benefício das melhorias na hora de realizar a mudança e se existe a possibilidade de abater os gastos no valor do aluguel. Para Terumi, o tempo que o locatário ficará no imóvel também influencia nessa negociação. “O morador quando realiza um contrato por mais tempo, acaba gerando confiança no locador e tem a possibilidade de mudar os ambientes com mais êxito”, menciona.
Já Kaline ressalta que a depender do que será feito, é importante avaliar os investimentos e as mudanças. “Uma dica é sempre pensar no que pode ser revertido, em materiais práticos e que possam ser removidos ou adaptados com facilidade em caso de mudança de morada”, orienta.
As escolhas corretas permitem que a pessoa decore o seu lar de forma que traga autenticidade e criatividade, sem necessariamente realizar grandes investimentos no espaço alugado, além de controlar os gastos e evitar alguns retrabalhos e imprevistos que podem ocorrer durante o processo de reforma.
Teka Arquitetura - Voltada para a arquitetura e interiores, a TeKa é um escritório de alto padrão no nicho de casas para famílias com metodologia exclusiva da Arquitetura dos Desejos, baseada na proximidade com o cliente, escuta ativa, atendimento individualizado e tempo de qualidade em cada projeto.
Confira algumas dicas importantes na hora de reformar um imóvel alugado:
Para dar uma repaginada, troque os móveis, principalmente pelos de qualidade que terão uma vida útil maior e poderão acompanhar você por um longo tempo, inclusive em futuras moradias;
Revestimentos e instalações também podem ser modificadas, desde que acertado com o proprietário da morada;
Pinturas, aplicação de textura e papel de parede são ótimas opções que não precisam da autorização do dono do espaço e geram impacto. Atenção que em alguns casos, poderá ser exigido a versão original das paredes no momento de entrega do imóvel;
Louças e metais são itens bem-vindos e podem ser retirados em caso de mudança. Vale tanto para fechaduras, torneiras, cuba, entre outros objetos que podem ser personalizados do jeitinho que o morador deseja.
Invista em luminárias. Elas deixam a casa charmosa e com um ar moderno e casual. Algumas delas são de fácil instalação e retirada quando houver mudança.