Lar Franciscano Santa Isabel celebra 176 anos com palestra especial nesta sexta (22)
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O picolé conhecido como ‘capelinha’ faz parte da cultura baiana desde 1972, marcando 50 anos de história. Porém a fábrica que fica localizada em Capelinha de São Caetano, dando nome a famosa marca, seria fechada.
O rumo da história mudou quando o jornalista Alexandre Lyrio do Correio, escreveu a matéria “Que fim levou a capelinha”, publicada em 23 de Janeiro de 2021. A matéria emocionou o empresário baiano Fábio Costa que tornou sua missão pessoal salvar a marca.
“Nunca tive pretensão de adquirir a marca da Capelinha. Este sonho começou há um ano, quando estava em casa lendo o CORREIO. Estava lá a matéria sobre o fechamento e o futuro incerto da marca de picolé que estava presente na minha infância. Na hora me veio uma memória afetiva e lembrei de meu pai, na praia, me falando: ‘só compre se for Capelinha’. Li a matéria no sábado e na segunda já estava procurando o contato de Seu Antônio, fundador do picolé”, contou Fábio.
Segundo a filha do Seu Antônio, Rosilene de Andrade Santos de Almeida, a fábrica teria fechado para tentar se reestruturar, não descartando a venda da marca. Então Fábio correu atrás e esteve em um ano de negociação e organização, para ele valeu a pena, pois estaria adquirindo não uma marca, mas um patrimônio da cultura baiana.
Após as negociações recebeu diretamente das mãos de Seu Antônio, de 84 anos, o caderno de receitas originais da fábrica, e fez questão de manter a tradição.
“Tivemos que encomendar as formas, pois não se vende mais com o formato quadrado de picolé. Só existem aqueles redondos. Fizemos questão de mandar fazer especialmente para mantermos a tradição de que nenhum baiano abre mão. Também mantivemos a mesma equipe que trabalhava com Antônio, que foi nosso consultor durante um bom tempo. E não adianta. Não teremos picolés gourmets. Vai ser o mesmo sabor de 50 anos atrás. O Capelinha é raiz”, completa Fábio.
Além da tradição de sabores “da fruta”, o empresário investiu no desenvolvimento local, empregando 35 funcionários diretos, sem contar os revendedores que retomaram suas vendas com a marca. As frutas utilizadas para a fabricação são de fornecedores de agricultura familiar e produtores do estado. Os morangos, por exemplo, são de uma cooperativa orgânica de agricultores da Chapada Diamantina.
Agora com nova embalagem e até mesmo carrinho personalizado a marca promete retomar seu lugar, o que agradou não somente os clientes e vendedores soteropolitanos, como até mesmo os turistas.
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