Fotos: Feijão Almeida / GOVBA
As obras do Trecho 1 do VLT de Salvador, que liga a Estação da Calçada à Ilha de São João, alcançaram 50% de execução, marcando um avanço expressivo na implantação do novo sistema de mobilidade urbana da capital baiana. O andamento dos trabalhos foi acompanhado pelo secretário da Casa Civil, Afonso Florence, e pelo presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Eracy Lafuente, durante agenda de monitoramento realizada pelo Governo do Estado.
Para Afonso Florence, o projeto vai além da infraestrutura. “O VLT é um projeto estruturante que vai reorganizar a mobilidade da Cidade Baixa, reduzir o tempo de deslocamento da população e impulsionar o desenvolvimento social e econômico da região. É mais mobilidade, mais qualidade no transporte urbano e mais qualidade de vida para a população”, destacou.
Paralelamente ao avanço físico das obras, os trens do VLT seguem para a fase de operação assistida, etapa fundamental que inclui testes técnicos e ajustes operacionais antes do início da operação comercial. No Trecho 1, os serviços em andamento abrangem a implantação da via permanente, obras de drenagem, requalificação urbana do entorno, além da construção de estações e estruturas operacionais. As intervenções são coordenadas pela CTB, em parceria com os consórcios executores, sob acompanhamento permanente do Governo do Estado.
Segundo o presidente da CTB, Eracy Lafuente, o ritmo das obras reflete planejamento e rigor técnico. “Estamos seguindo um cronograma focado na segurança, na qualidade da obra e no impacto positivo que esse sistema trará para o dia a dia das pessoas. Trata-se da maior obra de mobilidade em execução no país, mas também de um projeto de desenvolvimento territorial, que vai integrar a cidade e a Região Metropolitana”, afirmou.
Quando concluído, o VLT de Salvador terá 43,31 quilômetros de extensão, distribuídos em três trechos, promovendo a integração do Subúrbio Ferroviário com diferentes áreas da cidade e com a Região Metropolitana. O empreendimento soma R$ 5,4 bilhões em investimentos e se consolida como uma das maiores obras de mobilidade urbana do Brasil, com impacto direto na geração de empregos, no estímulo à economia local e na valorização urbana ao longo de todo o traçado.