Rei Charles III destaca importância de lembrar o Holocausto nos 80 anos da libertação de Auschwitz

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No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, comemorado em 27 de janeiro, o rei Charles III marcou presença no museu Auschwitz-Birkenau, na Polônia, para homenagear os 80 anos da libertação do campo de concentração nazista. Em discurso no Centro Comunitário Judaico (JCC) em Cracóvia, o monarca destacou a relevância de recordar os horrores do passado.

"O ato de lembrar o mal do passado continua sendo uma tarefa vital, especialmente em um mundo que ainda testemunha o surgimento do antissemitismo e está repleto de turbulências e conflitos. Hoje, refletimos sobre as profundezas às quais a humanidade pode chegar quando o mal é permitido florescer", afirmou o rei, de acordo com o The Independent.

Homenagem no memorial de Auschwitz-Birkenau

Charles III também participou de uma cerimônia no memorial de Auschwitz-Birkenau, tornando-se o primeiro chefe de Estado britânico a visitar o antigo campo de concentração. Segundo o jornal britânico The Telegraph, a ocasião foi descrita como uma "peregrinação profundamente pessoal" do monarca.

O evento reuniu sobreviventes do Holocausto, que compartilharam suas histórias com os convidados. Entre os líderes presentes estavam o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz, além de monarcas europeus, como o rei Willem-Alexander e a rainha Máxima, dos Países Baixos, e o rei Filipe VI e a rainha Letizia, da Espanha. Nenhum dos chefes de Estado discursou durante a cerimônia.

Comemorações em Londres

Enquanto Charles III participava das homenagens na Polônia, o príncipe William e Kate Middleton estiveram em uma cerimônia em Londres, acompanhados do primeiro-ministro britânico Keir Starmer, reforçando o compromisso do Reino Unido em manter viva a memória das vítimas.

Sobre a data

Instituído em 2005 pela Organização das Nações Unidas, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto relembra os seis milhões de judeus assassinados pelo regime nazista, além de outras vítimas perseguidas e mortas. A data foi escolhida para coincidir com o dia da libertação de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945, pelo Exército Vermelho.