Centro Histórico vira palco do Natal em Salvador com desfiles, corais e sabores especiais
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Autora do projeto #PraCegoVer, Patrícia Braille conduziu pesquisa com objetivo de aprimorar a experiência de leitura para pessoas com deficiência visual
A pesquisadora baiana e autora do projeto #PraCegoVer, Patrícia Silva de Jesus, conhecida como Patrícia Braille, criou uma metodologia inovadora que combina Braille, audiodescrição e QR Code. O estudo faz parte da sua pesquisa de mestrado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e consiste em mesclar elementos analógicos, como o Braille e a escrita convencional, com recursos digitais, incluindo QR Codes e áudio, a fim de aprimorar a experiência de leitura para pessoas cegas e com baixa visão.
No decorrer da pesquisa, Patricia enviou para pessoas cegas, de diversas regiões do Brasil, livros em Braille contendo QR Codes em suas páginas, com o objetivo de avaliar a praticidade e usabilidade da metodologia. Segundo a pesquisadora, a maioria das pessoas nunca havia utilizado QR Code anteriormente, mas os resultados dos testes foram positivos e aprovados por todos os participantes da pesquisa. O QR Code fica localizado sempre no canto inferior direito das páginas pares e pode ser usado para audiodescrição das ilustrações e imagens, acesso do livro completo em áudio e até para armazenar a versão em Braille de livros tradicionais.
Após defender sua dissertação em fevereiro deste ano (2023), Patrícia Braille publicou o livro intitulado "Manual de Audiodescrição em QR Code para produtos editoriais", que está sendo distribuído gratuitamente por meio de seu perfil no instagram.
A educadora manifesta sua empolgação com o alcance do seu livro, que já foi acessado tanto no Brasil quanto em outros países de língua portuguesa. “É de fundamental importância difundir o pleno acesso à escrita e incentivar inovações que possam se unir ao Braille, ampliando alternativas para que as pessoas com deficiência possam ter uma melhor experiência de leitura", declara.
Patrícia aprendeu Braille sozinha, aos 16 anos, para ajudar colegas cegos na escola onde cursou o ensino médio. Desde então, a educadora vem pesquisando e desenvolvendo iniciativas para contribuir no avanço da acessibilidade entre pessoas com deficiência visual. Foi ela a idealizadora do projeto #pracegover, que torna mais acessíveis os conteúdos publicados nas redes sociais para pessoas cegas e com baixa visão, além de atuar como coordenadora da Educação Especial no Estado da Bahia e consultora da UNESCO.
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