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Forró patrimônio imaterial brasileiro

O forró foi declarado patrimônio imaterial brasileiro pelo Iphan

Forró patrimônio imaterial brasileiro
Da Redação

Da Redação

10/12/2021 2:00pm

Sendo reconhecido como um “super-gênero”  pela sua reunião de diversos ritmos, o forró foi declarado oficialmente patrimônio imaterial brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) nesta quinta-feira (09). 

A solicitação feita há 10 anos pela Associação Cultural Balaio Nordeste, da Paraíba, foi finalmente atendida e levou a comemoração de grandes nomes como Alceu Valença. 

“O forró é filho do coco e da embolada, primo do aboio, do martelo e da toada, parente dos poetas cantadores e da literatura de cordel”, diz Alceu Valença. “Suas matrizes foram desenvolvidas no mais profundo sertão nordestino, resultado da herança ancestral mourisca, lusitana, africana, com aquele balanço que só o brasileiro tem. Por isso eu digo que o forró é meu canto, que canta meu povo e os segredos da vida.”

Foi realizada uma curadoria pela pesquisadora Maria Cecília Londres Fonseca, que relatou fatos como a primeira menção a palavra forró, em um jornal amazonense em 1914, e a primeira gravação com o termo "forró", conforme a pesquisa do Iphan, foi feita em 1937 pelos músicos Xerém e Manoel Queiroz, intitulada "Forró na roça". Já a origem da palavra parte do termo “forrobodó”. 

O principal representante do gênero é Luiz Gonzaga, e em sua homenagem o dia 13 de Dezembro, seu aniversário, é o Dia do Forró. 

Agora, "super-gênero", o forró faz menção aos ritmos do baião, xote, xaxado, chamego, miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.