Flica 2023, maior evento da literatura internacional, chega em outubro na cidade de Cachoeira
A 11ª edição da Flica reúne especialistas e apreciadores para disseminar um intercâmbio entre a cultura e a literatura.
A cidade de Cachoeira vai ser, mais uma vez, palco da Festa Literária Internacional de Cachoeira, a Flica 2023, maior evento de literatura do Norte e Nordeste. O evento que chega em sua 11ª edição, que será realizada entre os dias 26 e 29 de outubro.Com o tema ‘”Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia”, a Flica reúne debates, apresentações e intervenções artísticas, encontros literários, lançamentos de livros, sessões de espetáculos, contação de histórias, apresentações literárias, exibição de conteúdos audiovisuais e apresentações de filarmônicas.
O evento é totalmente gratuito e contará também com fanfarras de escolas públicas, grupos musicais, exposições, teatro, poesia, dentre outras ações.A proposta é promover reflexões que mesclam a literatura da Bahia com as mais diversas manifestações culturais e populares.
Entre os destaques da programação, estão as presenças confirmadas da escritora de ficção e tradutora, Marilene Felinto, que além de atuar como jornalista, é colunista da publicação digital Gama; Luciany Aparecida, que também é autora do livro de poemas Macala, da peça Joanna Mina. Também está confirmada nesta 11ª edição da Flica, Elisa Larkin Nascimento, mestre em Direito e Ciências Sociais pela Universidade do Estado de Nova York; Auritha Tabajara, escritora, cordelista e contadora de histórias indígenas; Cleidiana Ramos, jornalista e doutora em antropologia; a poeta, relações-públicas e produtora cultural, Adriele do Carmo; Yacunã Tuxá, ativista indígena, LGBTQIAPN+, artista visual, ilustradora e escritora; Eliane Potiguara, a primeira mulher indígena a receber o título de Doutora Honoris Causa no Brasil, além de grandes nomes de autores, palestrantes, intelectuais e apreciadores da literatura brasileira e internacional.
A Flica é referência mundial nas discussões sobre a literatura, em especial na região do Recôncavo. Um dos objetivos é promover uma dinâmica de interação entre os artistas locais, com outros artistas da Bahia, do Brasil e do Mundo, além de fomentar a cadeia produtiva do livro, da cultura, do turismo, da economia criativa/solidária, da sustentabilidade, entre outras vertentes.
A curadoria da Flica é formada por Mírian Sumica, Luciana Brito, Jocivaldo dos Anjos e Clara Amorim (Duca). Nesta edição, a curadoria artística está sendo realizada por André Reis e a curadoria dos Autores Baianos pela professora Dyane Brito. A Coordenação Geral é de Jomar Lima (CALI – Cachoeira Literária) e a Coordenação Executiva é com Vanessa Dantas (Fundação Hansen Bahia).
Novidades - A Flica segue inovando dentro de sua atuação no segmento e apresenta diversos novos espaços: a Flica Audiovisual – realizada no Cine Theatro e em parceria com a TV ALBA; Academia Cruzalmense de Letras e Academia Maçonica de Letras e Artes com mesas de debates e lançamento de publicações; a Casa dos Encontros Literários com programações junto a algumas editoras nacionais e internacionais; a Casa do Patrimônio - espaço que reunirá conteúdos referentes ao Patrimônio Material e Imaterial (Casa do IPHAN); o Espaço Dannemann - com atividades de extensão, pela primeira vez, na cidade de São Félix; a Casa da Irmandade Nossa Senhora da Ajuda - contará com a exposição dos acervos e publicações que marcaram a trajetória da editora Solisluna; a Santa Casa Cultural - espaço dedicado a lançamentos de livros, poesias, artes, apresentação do Projeto Instituto e Memorial Santa Casa Cultura Viva, saraus, dentre outras novidades.
A Casa Preta Hub é também uma nova atração nesta edição. O espaço apoiará os artistas locais a produzir conteúdo para o digital, fotográfico e de som, além do espaço de coworking para co-criar e desenvolver os negócios locais promovendo um ecossistema diverso de economia colaborativa pautada nos temas de afro-empreendedorismo e da cultura afro.