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Feira artesanal do Festival Liberatum exibe representatividade indígena e negra entre produtores da Bahia.

Feira artesanal do Festival Liberatum exibe representatividade indígena e negra entre produtores da Bahia.
Da Redação

Da Redação

04/11/2023 3:27pm

O Festival Liberatum apresenta feira artesanal com forte presença de produtores indígenas e negros da Bahia, no Centro de Convenções de Salvador. Os produtos artesanais exibem criações representativas das culturas originárias para participantes de todo o mundo.

O secretário em exercício da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Juremar de Oliveira, esteve presente no primeiro dia do evento: “A feira é uma grande representação. O artesanato da Bahia é o segundo maior do país e hoje vemos a beleza do saber fazer na mão de cada artesão e artesã agregado à geração de renda”, afirmou.

Criações em cerâmica, marcas especializadas em peças com estampas étnicas, adornos indígenas e alimentos da agricultura familiar são alguns dos produtos expostos. Os stands contam com a presença de produtores de mais de 10 territórios do Estado da Bahia. Produtores cadastrados na Secretaria de Igualdade Racial (SEPROMI) foram destaque no espaço.

O representante Tupinambá, marido de uma das primeiras mulheres caciques da Bahia, Taquari Tupinambá, participou da feira e ressaltou sua importância no evento.

“Estar aqui é levar a visão desse evento para minha comunidade e para o meu povo. É como se a gente tivesse abrindo as portas para o mundo e para participar junto de algo que deveríamos estar participando há muito tempo. Só de estarmos aqui já representamos que não fomos esquecidos e que nosso povo tem que ser visto com mais valor. É muito importante para que a gente traga nossa arte e também para levar um meio de sustentabilidade para o nosso povo”, declarou o líder indígena.

“A feira é um espaço muito importante para expor os produtos da economia solidária. São produtos oriundos da agricultura familiar e participar desse momento traz grande visibilidade para produtores de diversas regiões do Litoral Sul da Bahia”, diz Bárbara Aragão, representante do Centro Público de Economia Solidária do Litoral Sul da Bahia.

O Festival acontece até o dia 6 de novembro, com uma programação repleta de grandes figuras e discussões sobre cultura negra, diversidade e inclusão. A programação completa pode ser conferida no site.