Últimas notícias

Declarações Condenam Ataques Pessoais em Meio ao Luto pela Morte de Líder Quilombola na Bahia

André Curvello, Secretário de Comunicação do Governo, pede respeito ao luto e condena palavras que incitem acirramento ideológico

Declarações Condenam Ataques Pessoais em Meio ao Luto pela Morte de Líder Quilombola na Bahia
Da Redação

Da Redação

24/08/2023 12:18pm

“A morte brutal da líder quilombola Bernadete Pacífico deixou a Bahia e o Brasil de luto. É preciso respeitar o momento de comoção nacional e ser responsável com palavras que podem ser usadas como instrumento para a criação de um falso clima de acirramento ideológico, inclusive com utilização de adjetivos desrespeitosos”, disse hoje o secretário de Comunicação do Governo da Bahia, André Curvello, se referindo a declarações direcionadas contra o governador baiano, Jerônimo Rodrigues.

O governador, explicou o secretário, tem uma longa história de militância em várias causas, incluindo a defesa de uma agenda de desenvolvimento rural integrado e sustentável, e mantinha uma relação de amizade e respeito com mãe Bernadete. “Manifestações e críticas da sociedade são parte do jogo democrático, porém ataques pessoais e interpretações maldosas não contribuem para construção de saídas e nem condizem com o momento de luto vivido pela Bahia e por todo o país”.

Ele garante que em nenhum momento o governador Jerônimo simplificou o problema ou fugiu as suas responsabilidades: “Pelo contrário, determinou o imediato empenho das forças policiais na investigação, manifestou solidariedade e seu compromisso com o apoio à família e está cobrando atenção máxima ao caso por parte de toda sua equipe. Ele jamais faria qualquer afirmação que desabonasse a conduta de Bernadete Pacífico, que teve uma existência marcada pelo compromisso com as lutas por direito e por dignidade para o seu povo”.

Para o secretário, o tema da regularização fundiária de comunidades quilombolas é urgente e precisa ser enfrentado. A adoção de políticas territoriais eficazes e a solução jurídica definitiva sobre a posse dos territórios tradicionais é o único meio para proteger definitivamente os defensores de direitos humanos, explicou.