Menelaw Sete leva a arte baiana a jantar oficial com Emmanuel Macron
Foto: Divulgação / arquivo pessoal O artista plástico baiano Menelaw Sete, conhecido por unir o cubismo à estética afro-brasileira, foi um dos convidados ...
O samba perdeu uma de suas vozes mais marcantes. Morreu, na noite deste sábado (14), no Rio de Janeiro, o sambista Ubirajara Félix do Nascimento, conhecido nacionalmente como Bira Presidente, aos 88 anos. Fundador do emblemático grupo Fundo de Quintal, Bira era referência no pandeiro e um dos pilares na consolidação do pagode como expressão do samba carioca.
A informação foi confirmada pela página oficial do artista. Bira estava internado no Hospital Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e faleceu em decorrência de complicações de um câncer de próstata, além de enfrentar o avanço do Alzheimer.
Ao longo da trajetória, Bira não apenas encantou plateias com seu talento rítmico, mas também ajudou a transformar o cenário da música brasileira ao lado de nomes como Almir Guineto, Arlindo Cruz e Ubirany. Seu legado ultrapassa o palco — está cravado na identidade de uma geração que viu o samba se reinventar nas rodas do Cacique de Ramos, reduto cultural onde nasceu o Fundo de Quintal.
Além de ícone da música, Bira era pai, avô e bisavô. Deixa duas filhas, Karla Marcelly e Christian Kelly, os netos Yan e Brian, e a bisneta Lua. As informações sobre o velório e o sepultamento ainda serão divulgadas pela família.
A morte de Bira Presidente marca o fim de um ciclo, mas seu som permanece vivo na história da música popular brasileira. Seu pandeiro, agora silenciado, segue ressoando em cada roda de samba que se forma.
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