Foto: Fernando Antônio Fotos
A Baía de Todos-os-Santos é a segunda maior do Brasil em extensão, com uma área de 1.233 km², ficando atrás apenas da Baía de São Marcos, no Maranhão. Composta por 56 ilhas, incluindo Itaparica, Maré, Frades e Madre de Deus, ela também é circundada por treze municípios, formando uma das regiões costeiras mais icônicas e diversificadas do país.
Em 1º de novembro de 1501, uma expedição portuguesa comandada por Gaspar de Lemos, acompanhada do navegador Américo Vespúcio, chegou ao litoral brasileiro com o propósito de mapear a costa. Seguindo a tradição da Igreja Católica, os exploradores nomearam o local em homenagem ao santo do dia, celebrando, assim, a Baía de Todos-os-Santos.
A escolha da data reflete a festa católica de Todos os Santos, que acontece em 1º de novembro. A celebração foi estabelecida pela Igreja como contraponto ao 31 de outubro, quando antigos ritos pagãos homenageavam espíritos e entidades sobrenaturais.
“A Baía de Todos os Santos, declarada pela bicentenária ACB e o Pacto Global da ONU, como Capital da Amazônia Azul, através da ‘Carta da Baía’ em 2014, completa neste 1° de novembro 523 anos da sua descoberta. Neste berço da civilização brasileira, considerada pelos armadores internacionais como o maior e melhor porto natural do Atlântico Sul, sediando 11 portos, e com um imenso ativo natural a ser sustentavemente deenvolvido, a Comissão de Economia do Mar da ACB articula, com parceiros internacionais, a realização de ‘Pre-COP30’, focada na Economia do Mar, no inicio do proximo ano”, conta Eduardo Athayde, Diretor do WWI no Brasil e coordenador da Comissão de Economia do Mar da Associação Comercial da Bahia.