Marivaldo dos Santos e Quabales Banda desembarcam em Brasília para série de shows, oficinas e homenagem a Naná Vasconcelos

Foto: Fernanda dos Santos

O multi-instrumentista baiano Marivaldo dos Santos, integrante há mais de duas décadas do consagrado musical STOMP, na Broadway, cumpre uma extensa agenda em Brasília ao lado da Quabales Banda, grupo nascido no projeto social fundado por ele e por Fernanda dos Santos. A programação reúne oficinas, apresentações e um espetáculo em tributo a Naná Vasconcelos, celebrando a ancestralidade afro-brasileira e a força criativa da música produzida na Bahia.

As atividades começaram na quarta (10) e quinta (11), na CAIXA Cultural Brasília, com ações formativas conduzidas por Marivaldo e pela Quabales Banda — que acumula passagens por palcos como Rock in Rio, Montreux Jazz Festival, Circo Voador e Casa Natura. No dia 10, adultos participaram do workshop Eco Ritmos, enquanto no dia 11 foi a vez das crianças na oficina Experimentação Musical. A programação incluiu ainda uma apresentação do grupo.

Marivaldo e a banda integram também a segunda edição do Patubatê e Alberto Teclados Convidam. A primeira parte do encontro ocorreu na terça (9), e a segunda será nesta quinta (11), quando o grupo volta a conduzir uma nova imersão Eco Ritmos, que combina percussão, ancestralidade, inovação e criação coletiva. As vagas são limitadas.

Um dos pontos altos da passagem pela capital federal é o espetáculo “Amém e Amem”, homenagem a Naná Vasconcelos com direção musical de Marivaldo. No palco, ele se une a Virgínia Rodrigues (BA), Lucas dos Prazeres (PE) e Zé Manoel (PE), em um encontro que revisita a obra e a poética de um dos maiores percussionistas do mundo. As apresentações acontecem no sábado (13) e domingo (14), na CAIXA Cultural.

Encerrando a programação, no domingo (14), às 20h30, a Quabales Banda estreia no palco do Clube do Choro com o espetáculo “Essa é a Bahia!”. O show reúne clássicos da música baiana e composições autorais, em arranjos que cruzam percussão afro-baiana, hip hop, pagotrap, música eletrônica e performance corporal. A apresentação convida o público a uma imersão sensorial em movimento, memória e inovação.