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Festival “Viva a Língua” celebra a lusofonia em Salvador com música, gastronomia, fotografia e debates

Festival “Viva a Língua” celebra a lusofonia em Salvador com música, gastronomia, fotografia e debates
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

19/09/2025 3:15pm

Fotos: Divulgação e Ser Tão Filmes

A capital baiana será palco da 2ª edição do Festival Viva a Língua – Festival da Língua Portuguesa, que acontece nos dias 3, 9, 11 e 15 de outubro em espaços simbólicos como o Palacete Tira-Chapéu, Cineteatro 2 de Julho, Varanda do Sesi, Boteco Português e Gabinete Português de Leitura.

Com programação que atravessa música, gastronomia, fotografia e debates, o festival reunirá nomes de destaque da cena lusófona, como o chef angolano Helt Araújo, que resgata a culinária do seu país por meio da Fundação Ovina Yetu; o guitarrista e compositor português Pedro Jóia, parceiro de artistas como Ney Matogrosso; a cantora e compositora baiana Sued Nunes, indicada ao Grammy Latino; e o fotojornalista português Nuno André Ferreira, vencedor do World Press Photo.

A abertura será no dia 3 de outubro, com um concerto gratuito de Pedro Jóia na Varanda do Sesi, no Rio Vermelho, em homenagem ao centenário do músico português Carlos Paredes. Na sequência, o público poderá participar de um jantar no Boteco Português, comandado pelo chef Gonçalo Ramirez, que promete uma imersão gastronômica na cultura lusitana.

No dia 9 de outubro, o Palacete Tira-Chapéu recebe um jantar a seis mãos com Helt Araújo, Angeluci Figueiredo e Gonçalo Ramirez, seguido de show de Sued Nunes. Já em 11 de outubro, o Gabinete Português de Leitura abre as portas para a mostra fotográfica “São João – Cá e Lá”, fruto do intercâmbio entre os fotógrafos Lenon Reis (Brasil) e Nuno André Ferreira (Portugal).

O encerramento será no dia 15 de outubro, no Cineteatro 2 de Julho, com o debate “Conversa com História”, mediado pelo historiador Rafael Dantas e pelo jornalista português Ricardo Duarte, reunindo pesquisadores do Brasil, Angola e Guiné-Bissau para discutir memória, pertencimento e identidade.

Para Ricardo Duarte, idealizador do festival, Salvador é cenário ideal para o encontro da lusofonia. “É fantástico concretizar mais este capítulo do Viva a Língua. A cidade é o ponto perfeito para experiências únicas e trocas genuínas através da arte”, afirma.

O festival é realizado por meio do programa de isenção fiscal Viva Cultura, da Prefeitura de Salvador, com apoio da Embaixada de Portugal no Brasil, Consulado-Geral de Portugal em Salvador, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, entre outras instituições.