MUDEIdeNOME promove edição especial do ANARRIÊ no Solar Cunha Guedes
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Mostra reúne obras inéditas, objetos performáticos e documentário sobre o artista conhecido da cena soteropolitana
Fotos: Daniel Lisboa
A CAIXA Cultural Salvador inaugura no próximo dia 15 de abril a exposição “Jayme Fygura: De Corpo e Alma”, uma homenagem póstuma ao artista plástico, poeta e performer que deixou uma marca profunda na cultura baiana. A mostra, com entrada gratuita, poderá ser visitada de 16 de abril a 6 de julho de 2025, sempre de terça a domingo, das 9h às 17h30.
Com curadoria de Danillo Barata, a exposição apresenta 50 obras inéditas, entre elas 27 pinturas em acrílico sobre tela e 18 objetos escultóricos e performáticos, além de manuscritos e vestimentas icônicas utilizadas por Fygura em suas performances. Também integram a programação projeções audiovisuais e o documentário “Sarcófago”, dirigido por Daniel Lisboa, que mergulha no universo simbólico e criativo do artista.
Reconhecido por sua estética ousada e pelo uso de materiais reciclados, Jayme Fygura explorava o corpo como linguagem e território de resistência. “Suas esculturas, máscaras e pinturas desconstroem noções homogêneas do corpo negro e reconfiguram a estética da precariedade como potência criativa”, afirma o curador.
A mostra também inclui registros inéditos de performances e elementos sonoros criados pelo próprio artista, como sua emblemática caixa de som — recurso frequente em suas intervenções urbanas.
Conhecido como “o homem da máscara de ferro”, Jayme Fygura transitou entre a pintura, a escultura, a performance e a poesia, costurando narrativas que abordam ancestralidade, religiosidade afro-brasileira e crítica social. Suas obras tensionam as fronteiras entre arte, política e espiritualidade, utilizando a máscara não apenas como disfarce, mas como símbolo de denúncia, proteção e identidade.
A exposição será acompanhada por uma programação educativa voltada para o público escolar e a comunidade em geral. Estão previstas visitas guiadas para estudantes da rede pública e oficinas de criação de instrumentos musicais com sucata, inspiradas no processo criativo do artista. As atividades visam estimular reflexões sobre identidade, pertencimento e expressões artísticas negras.
A iniciativa é patrocinada pela CAIXA e pelo Governo Federal, com acessibilidade garantida para pessoas com deficiência.
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