A responsabilidade social sempre esteve presente no grupo The Barracuda, que, desde o início de sua implantação, adotou todos os cuidados possíveis para reduzir ao máximo o impacto negativo, não só no meio ambiente, mas, principalmente, na comunidade onde atua. Os Hotéis e Villas, projetados em total sinergia com a natureza selvagem e Mata Atlântica, levaram cerca de 15 anos para serem executados, seguindo à risca todos os procedimentos de licenciamento e compensação ambiental. De acordo com a hoteleira, Juliana Ghiotto, antes de começar as obras, foi realizada uma pesquisa arqueológica para verificar se no local havia objetos históricos importantes, além do monitoramento da fauna, o resgate e soltura, em ecossistemas semelhantes, de todas as espécies encontradas, que pudessem sofrer com a construção.
O turismo sustentável e responsável não abrange, apenas, a preservação ambiental, mas também o amplo envolvimento social, econômico, cultural e, sobretudo, o respeito às comunidades locais. Pensando nisso, o Barracuda construiu e doou para os habitantes de Itacaré/BA, o Centro Cultural Porto de Trás, localizado em um dos bairros mais tradicionais da cidade, apoiou os projetos sociais, Surfando para o Futuro e Escola Nota 10, voltados para crianças carentes. Atualmente existem duas iniciativas em vista: a fundação do Instituto Yandê, que tem como objetivo apoiar o desenvolvimento social e ambiental da região, e o projeto que irá acabar com a venda de garrafas pets nos Hotéis e Villas.
Dentre outras iniciativas do grupo para minimizar o impacto ao ecossistema de Itacaré, destacam-se: a contratação de mão de obra local; o investimento em treinamento para a equipe; oportunidade de crescimento para a comunidade local; compra de materiais do próprio município, fazendo o dinheiro circular na região; utilização de produtos orgânicos direto de pescadores e pequenos produtores da localidade, apoiando a economia lugar e trazendo para os seus hóspedes os melhores ingredientes encontrados na região; sistema de aquecimento solar e a linha de amenities de banho 100% naturais e veganas, no formato refil, para evitar o descarte excessivo de embalagens plásticas no meio ambiente.
Paisagismo
Com o intuito de aumentar o volume da Mata Atlântica na região e reduzir os impactos visuais, o conceito paisagístico do The Barracuda utilizou mais de 130 espécies de plantas nativas. “A ideia é que o visitante e o hóspede tenham a sensação imersiva de estar dentro da Mata Atlântica, cercados de uma vegetação fechada e do verde luxuriante”, explica o biólogo, Eduardo Gonçalves, responsável por colocar em prática o projeto elaborado pelo renomado paisagista Sidney Linhares, e por toda gestão paisagista dos empreendimentos, que incluem os cuidados com a manutenção dos espaços e todas plantas cultivadas pela primeira vez em grande escalas, como as que foram introduzidas nos empreendimentos.
As espécies nativas, bastante presentes no paisagismo do Barracuda, são a Alamanda Amarela, planta local extremamente comum em toda região litorânea, suas folhagens caem em forma de cascatas e apresentam flores chamativas em tom de amarelo, e a Stromanthe Porteana, com belas ramagens, produz flores arroxeadas que atraem uma quantidade enorme de pássaros Beija-Flor. Como é uma planta pouco conhecida, seu desenvolvimento tem sido acompanhado no dia-a-dia pelo biólogo.